terça-feira, 4 de março de 2014

O cristão pode “brincar” o carnaval?


A Igreja e o carnaval: o cristão pode “brincar” o carnaval?

  Autor: Bíblia Católica
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 O que é mais natural nesta imagem do que os chifres?

O CRISTÃO pode participar nas festas do carnaval? Muitos fazem essa pergunta, todos os anos, e há muita confusão a respeito do assunto. A dificuldade está no fato de que a Igreja não tem uma prescrição oficial a respeito, ao menos não há documento que fale explicitamente, textualmente, do carnaval propriamente dito. Ou será que a realidade não é bem essa? Nós, do apostolado Fiel Católico, cremos firmemente que não estamos lidando com uma questão assim tão difícil de responder; muito pelo contrário. Enquanto cristãos, temos direito à hipocrisia? Até que ponto? E até que ponto é correto dizer que a Igreja silencia quanto ao tema do carnaval?
É verdade que os documentos oficiais da Igreja não falam literalmente, como dissemos, do carnaval; mas diversos deles tratam, sim senhor, da obrigação que temos de evitar as ocasiões de pecado, e do quanto é isso importante. Ocasião de pecado é toda circunstância, coisa, lugar ou pessoa que atiça ou estimula as paixões humanas, seduzindo a pessoa a pecar. – E atire a primeira pedra quem for capaz de afirmar, conscienciosamente, que os bailes e festas de carnaval atuais não são ocasiões mais do que propícias para todo tipo de pecado. Não. Não há como negar que, falando no linguajar atual, os bailes e festas de carnaval que temos hoje são “mega-ocasiões” para o pecado! Vemos assim como a questão não é tão difícil como parece, nem tão complexa. Na realidade, estamos tratando de coisa muito simples.
Verdadeiramente, segundo a Sã Doutrina de sempre da Igreja Católica, sob o patrocínio de Santo Afonso de Ligório, expor-se a uma ocasião próxima de pecado mortal, que se poderia evitar, já é pecado mortal de imprudência.
E é por esse caminho que vemos, hoje, a cristandade como a derreter-se, desintegrar-se, aniquilar-se… Como cera próxima ao fogo. A necessária reforma das consciências cristãs requer necessariamente que se restitua às almas o horror pelas ocasiões próximas de pecado. Não é possível querer ser cristão e continuar brincando com a própria salvação eterna, expondo-se aos sutis laços do inferno, que são as ocasiões próximas de pecado. Assim pergunta a Sagrada Escritura: “Pode alguém caminhar sobre brasas sem queimar os próprios pés?” (Pr 6,28).
E como já dizia um velho e experiente diretor de almas: “Em fugir ou não fugir da ocasião consiste o cair ou não cair no pecado” (Pe. Manuel Bernardes, Sermões e Práticas, II). E este mesmo autor faz uma curiosa observação: “Somos muitas vezes nós que tentamos ao diabo! Por quê? Porque somos nós os que buscamos a ocasião, os que chamamos por ela; e buscar a ocasião em vez de ela nos buscar é, em vez de o diabo nos tentar a nós, tentarmos nós ao diabo…” (Idem).
Nada auxilia tanto os planos do demônio quanto as ocasiões de pecado. São estas como que as emboscadas onde a todo momento aquela antiga serpente prepara o bote. Logo não há outra alternativa para o homem: ou a fuga das más ocasiões, ou a morte espiritual.
Adverte Sto. Afonso Maria de Ligório:
“Da obrigação de evitar as ocasiões perigosas – Um sem número de cristãos se perde por não querer evitar as ocasiões de pecado. Quantas almas lá no inferno não se lastimam e queixam: ‘infeliz de mim! Se tivesse evitado aquela ocasião, não estaria agora condenado por toda a eternidade!’. Falando aqui da ocasião de pecado, temos em vista a ocasião próxima, pois deve-se distinguir entre ocasiões próximas e remotas. Ocasião remota é a que se nos depara em toda a parte e que raramente arrasta o homem ao pecado. Ocasião próxima é a que, por sua natureza, regularmente induz ao pecado. Por exemplo, se acharia em ocasião próxima um jovem que muitas vezes e sem necessidade se entretêm com pessoas levianas de outro sexo. Ocasião próxima para uma certa pessoa é também aquela que já a arrastou muitas vezes ao pecado (…).O Espírito Santo diz: ‘Quem ama o perigo nele perecerá’ (Eclo 3,27). Segundo Sto. Tomás, a razão disso é que Deus nos abandona no perigo quando a ele nos expomos deliberadamente ou dele não nos afastamos. S. Bernardino de Sena diz que dentre todos os conselhos de Jesus Cristo, o mais importante e como que a base de toda a religião, é aquele pelo qual nos recomenda a fuga da ocasião de pecado.
(…) O demônio deseja que te entretenhas com a tentação, porque então torna-se-lhe fácil a vitória. Deves, porém, fugir sem demora, invocar os santos nomes de Jesus e Maria, sem prestar atenção, nem sequer por um instante, ao inimigo que te tenta. S. Pedro nos afirma que o demônio rodeia cada alma para ver se a pode tragar: ‘Vosso adversário, o demônio, vos rodeia como um leão que ruge, procurando a quem devorar’ (1Pd 5,8). S. Cipriano, explicando essas palavras, diz que o demônio espreita uma porta por onde possa entrar na alma; logo que se oferece uma ocasião perigosa, diz consigo mesmo: ‘eis a porta pela qual poderei entrar’, e imediatamente sugere a tentação. Se então a alma se mostrar indolente para fugir da tentação, cairá seguramente, em especial se se tratar de um pecado impuro. É a razão por que ao demônio mais desagradam os propósitos de fugirmos das ocasiões de pecado, que as promessas de nunca mais ofendermos a Deus, porque as ocasiões não evitadas tornam-se como uma faixa que nos venda os olhos para não vermos as verdades eternas, as formas das coisas santas e as promessas feitas a Deus.
Quem estiver enredado em pecado contra a castidade, deverá, para o futuro, evitar não só a ocasião próxima, mas também a remota, enquanto possível, porque em tal se sentirá muito fraco para resistir. Não nos deixemos enganar pelo pretexto da ocasião ser necessária, como dizem os teólogos, e que por isso não estamos obrigados a evitá-la, pois Jesus Cristo disse: ‘Se teu olho direito te escandaliza, arranca-o e lança-o de ti’ (Mt 5, 29). Mesmo que seja teu olho direito deverás arrancá-lo e lançar fora de ti, para que não sejas condenado. Logo, deves fugir daquela ocasião, ainda que remota, já que, em razão de tua fraqueza, tornou-se ela uma ocasião próxima para ti.
Antes de tudo devemos estar convencidos que nós, revestidos de carne, não podemos por própria força guardar a castidade; só Deus, em Sua imensa bondade, nos poderá dar força para tanto.
É verdade que Deus atende a quem Lhe suplica, mas não poderá atender à oração daquele que conscientemente se expõe ao perigo e não o deixa, apesar de o conhecer, pois, como diz o Espírito Santo, quem ama o perigo perecerá nele (Eclo 3,27).
Ó Deus, quantos cristãos existem que, apesar de levarem uma vida piedosa, caem finalmente e obstinam-se no pecado, só porque não querem evitar a ocasião próxima do pecado impuro. Por isso nos aconselha S. Paulo (Fil 2, 12): ‘Com temor e tremor operai a vossa salvação’. Quem não teme e ousa expor-se às ocasiões perigosas, principalmente quando se trata do pecado impuro, dificilmente se salvará.”
(LIGÓRIO, Santo Afonso Maria de. Escola da Perfeição Cristã, Compilação de textos do Santo Doutor pelo padre Saint-Omer, CSSR, 4ª edição, Ed. Vozes, Petrópolis: 1955, páginas 44-48)
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Sobre a festa do carnaval
Muitos imaginam que o carnaval tem origem brasileira, mas a festa existe desde a Antiguidade. De fato, não se conhece ao certo a origem do carnaval, assim como a origem do nome. Historicamente é uma festa popular coletiva, transmitida através dos séculos como herança de antiquíssimas festas pagãs, realizadas entre 17 de dezembro (Saturnais – em honra a deus Saturno, na mitologia grega) e 15 de fevereiro (Lupercais – em honra a deus Pã, na Roma Antiga).
Dentre os pesquisadores, correntes diversas adotam prováveis origens diferentes. Há os que defendem que a comemoração do carnaval tem suas raízes em alguma festa primitiva, de caráter orgíaco (relativo a orgia), realizada em honra do ressurgimento da primavera. Em certos rituais agrários da Antiguidade (10.000 aC), homens e mulheres pintavam rostos e corpos, e entregavam-se a dança, a festa e a embriaguez. Outros autores acreditam que o carnaval tenha se iniciado nas alegres festas do Egito, com os festejos em honra à deusa Ísis (2000 aC).
O carnaval pagão começa quando Pisistrato oficializa o culto ao deus Dionísio na Grécia, no século VII aC. O primeiro foco de grande concentração carnavalesca de que se conhecem fontes seguras acontecia no Egito: era dança e cantoria em volta de fogueiras. Os foliões usavam máscaras e disfarces simbolizando a inexistência de classes sociais.
Depois, a tradição se espalhou por Grécia e Roma, entre os séculos VII e VI dC. Nessa época, sexo e embriaguez já se faziam presentes na festa. – Em seguida, o Carnaval chega em Veneza para, daí, se espalhar pelo mundo. Diz-se que foi lá que a festa tomou as características atuais: máscaras, fantasias, carros alegóricos, desfiles.
No início da Era Cristã, a Igreja deu uma nova orientação às festividades do carnaval. Ao contrário do que se diz, o catolicismo não “adotou” o carnaval, mas deu à festa popular um novo sentido, já que ela foi anexada ao calendário religioso antecedendo a Quaresma. A festa agora terminava em penitência, na dor de quarta-feira de Cinzas.
Como se vê, lamentavelmente, apesar de a Igreja ter sempre tentado dar um novo sentido à festa da carne, não obteve um grande sucesso nisso. Se formos comparar o que ocorre hoje com as festas que ocorriam na antiguidade pagã, não vemos grandes diferenças. Orgias, embriaguez, brigas, mortes… Excessos de todo tipo, na realidade, parecem ocorrer hoje em escala ainda maior.
Como cristãos, somos sempre chamados a santidade, e o sentido da palavra santo é “o outro”. Santo é aquilo/aquele que está separado do impuro ou do profano para o serviço de Deus. Não podemos, em situação alguma, fazer parte de algo que está em oposição a Deus. O carnaval não é exceção.
“Não podeis beber ao mesmo tempo o Cálice do Senhor e o cálice dos demônios. Não podeis participar ao mesmo tempo da Mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Ou queremos provocar a ira de Deus?” (1 Cor 10,19-22)

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Cristãos que caem na ideologia não têm fé.

 

Papa Francisco: Cristãos que caem na ideologia não têm fé e são como os demônios

  Autor: Bíblia Católica




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Vaticano, 21 Fev. 14 / 10:24 am (ACI/EWTN Noticias).- Em sua habitual homilia da Missa que presidiu nesta sexta-feira na Casa Santa Marta, o Papa Francisco explicou uma fé sem fruto não é uma fé verdadeira, e explicou que os cristãos que caem na ideologia, são como os demônios que conhecem a doutrina mas em realidade não têm fé.
O mundo está cheio de cristãos que recitam muito as palavras do Credo e as põem muito pouco em prática. Também de eruditos que enquadram a teologia em uma série de possibilidades, sem que tal sabedoria tenha depois reflexos concretos na vida. Francisco disse que a afirmação do apóstolo Tiago é clara “a fé sem o fruto na vida, uma fé que não dá fruto nas obras, não é fé”.
“Também nós nos equivocamos às vezes sobre isto: ‘Mas eu tenho muita fé’, escutamos dizer. ‘Eu acredito em tudo, tudo…’ E possivelmente esta pessoa que afirma tal coisa tenha uma vida morna, débil. Sua fé é como uma teoria, mas não está viva em sua vida”, sublinhou.
“O apóstolo Tiago, quando fala de fé, fala precisamente da doutrina, pelo que é o conteúdo da fé. Mas vocês podem conhecer todos os mandamentos, todas as profecias, todas as verdades de fé, mas se isto não é posto em prática, não vai às obras, não serve. Podemos recitar o Credo teoricamente, também sem fé, e há tantas pessoas que o fazem assim. Também os demônios! Os demônios conhecem bem o que se diz no Credo e sabem que é verdade”.
O Papa Francisco se referiu também à afirmação de São Tiago: “Crês que há um só Deus?” e respondeu: “Fazes bem; também os demônios acreditam e tremem”. A diferença -explicou- é que os demônios “não têm fé”, porque “ter fé não é ter um conhecimento”, mas “acolher a mensagem de Deus” trazida por Cristo.
O Pontífice precisou que no Evangelho encontra-se dois sinais reveladores de quem “sabe o que se deve acreditar mas não tem fé”. O primeiro, indicou, é a “casuística” representada por aqueles que perguntavam a Jesus se era lícito pagar os impostos ou qual dos sete irmãos do marido devia casar-se com a mulher que tinha ficado viúva. O segundo sinal é “a ideologia”.
“Os cristãos que entendem a fé como um sistema de ideias, ideológico: também no tempo de Jesus existiam pessoas assim. O apóstolo João os chama de anticristos, os ideólogos da fé, de qualquer sinal que sejam. ‘Naquele tempo havia gnósticos, havia muitos… E assim, estes que caem na casuística ou estes que caem na ideologia são cristãos que conhecem a doutrina, mas sem fé, como os demônios. Com a diferença que eles tremem, já estes não: eles vivem tranquilos’”, indicou.
Por outro lado, o Papa recordou que no Evangelho também há exemplos de pessoas que não conhecem a doutrina, mas têm muita fé” e citou o episódio da Cananeia, que com sua fé chora pedindo a cura da filha vítima da possessão, e a Samaritana que abre seu coração porque “não encontrou verdades abstratas” mas “Jesus Cristo”.
Assim como também o cego curado por Jesus após ser interrogado por fariseus e doutores da lei até que se ajoelha com simplicidade e adora a quem o curou. Três pessoas das que fala Francisco, “que demonstram como fé e testemunho são indissolúveis”.
Por último, o Papa Francisco assinalou que “a fé leva sempre ao testemunho. A fé é um encontro com Jesus Cristo, com Deus, e dali nasce e nos leva ao testemunho. E isto que o apóstolo quer dizer: uma fé sem obras, uma fé que não te implique, que não te leve a testemunho, não é fé. São palavras e nada mais que palavras”.
O Pontífice ofereceu a celebração eucarística pelos 90 anos o Cardeal Silvano Piovanelli, Arcebispo Emérito de Florência, e agradeceu o prelado “por seu trabalho, seu testemunho e sua bondade”.

“Cristãos ideológicos” é uma doença grave na Igreja


“Cristãos ideológicos” é uma doença grave na Igreja

  Autor: Bíblia Católica
Papa Francisco
Quando um cristão passa a ser discípulo da ideologia é porque perdeu a fé. Esta a principal conclusão que podemos retirar da meditação matinal do Papa Francisco na missa em Santa Marta nesta quinta-feira.
O Santo Padre baseou a sua meditação na leitura do Evangelho deste dia, em que Jesus reprova a atitude dos doutores da lei dizendo-lhes que eles tinham levado a chave do conhecimento. Tal como disse o Papa: “chave no bolso e porta fechada”. Com base neste episódio o Papa refletiu sobre a atitude dos cristãos que muitas vezes têm este formato: partindo de ideologias e moralismos, os cristãos, por vezes, têm a chave na mão e deixam a porta fechada. Ou seja, podem permitir o acesso e proceder a uma abertura, mas ficam numa visão fechada da vida e, por conseguinte, da fé. Com este tipo de atitude favorecesse a ideologia, disse o Papa Francisco , e “quando um cristão passa a ser discípulo da ideologia é porque perdeu a fé” e “a fé transforma-se em ideologia”:
“A fé transforma-se em ideologia e a ideologia assusta, a ideologia manda embora as pessoas, afasta, afasta as pessoas e afasta a Igreja da gente. Mas é uma doença grave esta dos cistãos ideológicos. É uma doença, mas não é nova? Já o Apóstolo João, na sua Primeira Carta, falava disto. Os cristãos que perdem a fé e preferem as ideologias. A sua atitude é: tornarem-se rígidos, moralistas, mas sem bondade. A pergunta pode ser esta: Mas porque é que um cristão pode passar a ser assim? O que é que sucede no coração daquele cristão, daquele padre, daquele bispo, daquele Papa, para ficar assim? Simplesmente uma coisa: aquele cristão não reza. E se não há oração, tu sempre fechas a porta.”
A chave que abre a porta da fé é a oração – concluiu o Papa – e quando não há oração o cristão fica soberbo, orgulhoso e seguro de si mesmo. Não é humilde. E pode cair no erro dos doutores da lei que, como diz o Santo Padre, não faziam oração mas rezavam muitas orações para serem vistos. Ao contrário, Jesus, disse-nos que para fazer oração – continuou o Papa – devemos fechar-nos no nosso quarto e rezar ao Senhor de coração a coração. O Santo Padre, em conclusão, pediu ao Senhor para que nos dê a graça de nunca deixarmos de rezar, para não perder a fé, e conservarmo-nos humildes. (RS)


 

 

sábado, 22 de fevereiro de 2014

A família é indispensável para a vida e o futuro da humanidade


A família é indispensável para a vida e o futuro da humanidade, afirma o Papa Francisco

  Autor: Bíblia Católica
 
Papa Francisco
Vaticano, 20 Fev. 14 / 01:39 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Francisco se dirigiu esta manhã aos mais de 180 cardeais que participam do Consistório extraordinária no que criará a 19 novos cardeais, e destacou que a família é indispensável para a vida do mundo e para o futuro da humanidade.
Junto às suas saudações e gratidão pela presença dos cardeais o Papa disse que “damos as boas-vindas especialmente aos irmãos que este sábado serão criados cardeais, e os acompanhamos com a oração e o afeto fraterno”.
“Hoje, a família é desprezada, é maltratada, e o que nos pede é reconhecer o belo, autêntico e bom que é formar uma família, ser família hoje; quão indispensável é isto para a vida do mundo, para o futuro da humanidade”, assinalou o Santo Padre.
“Nestes dias refletiremos de modo particular sobre a família, que é a célula básica da sociedade humana. O Criador abençoou desde o começo o homem e a mulher para que fossem fecundos e se multiplicassem sobre a terra; assim, a família representa no mundo uma espécie de reflexo de Deus, Uno e Trino”.
“Nossa reflexão terá sempre presente a beleza da família e do matrimônio, a grandeza desta realidade humana, tão singela e de uma vez tão rica, cheia de alegrias e esperanças, de fadigas e sofrimentos, como toda a vida”, afirmou.
“Buscaremos aprofundar na teologia da família, e na pastoral que devemos empreender nas condições atuais. Façamo-lo com profundidade e sem cair na casuística, porque isto faria reduzir indevidamente o nível de nosso trabalho”.
Por último o Papa disse que hoje a Igreja enfrenta a necessidade de realçar o plano luminoso de Deus sobre a família e exortou: “Ajudemos os cônjuges a vivê-lo com alegria em sua vida, lhes acompanhando em suas muitas dificuldades, com uma pastoral inteligente, corajosa e cheia de amor”.

“Obrigado a todos, e boa jornada de trabalho”, concluiu o Santo Padre.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

As revelações de uma clínica de abortos

As revelações de uma clínica de abortos

Autor: Bíblia Católica
Vídeo filmado em uma clínica de aborto no Arizona revela os métodos cruéis dos aborteiros para matar seres humanos

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=BtpdYlcbVRQ#t=0

Uma investigadora secreta da organização pró-vida Live Action arrancou confissões reveladoras de empregadas em uma clínica de aborto tardio nos Estados Unidos. Em um vídeo divulgado na Internet, as assistentes do lugar admitem, sem nenhum remorso, que deixariam morrer um recém-nascido lutando pela vida após um aborto malsucedido.
A primeira pessoa com a qual a equipe conversa é Laura Mercer, que explica com detalhes os procedimentos para matar a criança de quase 24 semanas de gestação. O primeiro recurso é uma injeção (chamada de digoxin): “Nós fazemos a injeção, que é uma picada rápida na sua barriga, e isso para o coração fetal”, diz a mulher, com frieza. “Se eles não usarem o digoxin, eles vão apenas, uh, sugarem o bebê e é possível que haja movimentos enquanto eles estão tirando o feto”. A descrição, que ela diz carecer de detalhes, é assombrosa: “Nós usamos uma combinação de sucção e, então, instrumentos reais para, literalmente, pegar e puxar os pedaços para fora”.
Para convencer a “cliente” a ir adiante, a “doutora” recorre à desumanização do feto: “Ele não está totalmente desenvolvido. (…) Nem se parece com um bebê ainda.”
As cenas filmadas por uma câmera secreta da Live Action revelam os escombros mais sujos por trás de toda fachada abortista de progresso e evolução. De fato, tem-se tornado comum ouvir as pessoas falando do aborto como uma agenda de “avanço”, a ponto de as próprias Nações Unidas intentarem uma redefinição do termo “direitos humanos”, tencionando incluir entre eles um malfadado direito ao aborto. A realidade por trás de todo o discurso de “direito sobre o próprio corpo”, porém, é que todo abortamento significa a destruição direta de um ser humano inocente – com material genético, órgãos e sistemas totalmente autônomos.
Nenhum eufemismo, bem como nenhuma lei positiva ou sentença judicial, podem reduzir a gravidade deste crime horrendo. Nos Estados Unidos, o aborto até 24 semanas é legal desde 1973, quando do famoso caso “Roe versus Wade” – uma farsa cujos efeitos trágicos se fazem sentir até hoje na sociedade americana. A letra da lei, no entanto, não pode mudar a crua realidade dos fatos. A indústria abortiva tem as mãos sujas de sangue, já condenada pelos múltiplos requintes de crueldade de que se serve para levar a cabo seus projetos.
Perguntada pela falsa cliente da Live Action o que aconteceria caso o bebê sobrevivesse ao aborto, Linda, uma auxiliar do centro de aborto filmado pelas câmeras, admite que eles não ajudariam o bebê a sobreviver:
Linda: Algumas vezes, eles sobrevivem, sim. Mas isso não, isso não necessariamente significa que ele vai sair inteiro. Porque eles usam a sucção e outros instrumentos, então, às vezes, os fetos não saem, você sabe, completos…
nvestigadora: Mas e se ele sair inteiro… Quer dizer, eles vão ressuscitá-lo? Tipo, eu terei de cuidar dele?
Linda: Uh-uh… Não… Eles não ressuscitam.
No diálogo, o termo “ressuscitar” é, claramente, uma imprecisão. No caso de o procedimento do aborto falhar e a criança nascer viva, não será preciso ressuscitar ninguém – afinal, só se ressuscita o que está morto. Mas as palavras mal colocadas da mulher revelam muito: para os assassinos da clínica norte-americana, a criança continua sem direito à vida. Dentro ou fora do útero.
Abrem-se, então, as portas para o infanticídio. Infelizmente, não é a primeira vez que se escuta um discurso justificando a prática desses crimes. Um artigo recente, publicado em uma revista de ética médica, defendia que se matassem as crianças vítimas de abortos malsucedidos, ao invés de dá-las para adoção[1]. O raciocínio é: se se pode matar alguém antes de nascer, por que não depois?
A essa pergunta perversa é preciso responder inversamente: se não se pode matar alguém depois de nascer, por que sim antes? As revelações macabras colhidas nessa clínica de aborto norte-americana devem lembrar às pessoas que um homem, desde que é concebido, deve ter a sua dignidade respeitada, esteja ou não no útero materno. Como diz o Papa João Paulo II, “o ser humano, desde o momento de sua concepção até à morte, não pode ser explorado por nenhuma razão”[2].
Quando se esquece disso, quando a própria vida humana é tratada como um objeto ou como um animal que se pode abater e de que se pode abusar, não é difícil entender por que a civilização humana caminha, a passos rápidos, para o abismo.

Por Equipe Christo Nihil Praeponere | Fonte: LifeSiteNews.com

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Os frutos de uma vida sem fé


Os frutos de uma vida sem fé

4 Autor: Bíblia Católica
A cruzada do ateísmo militante contra a fé cristã não só abre caminho para falsificações da realidade, como também para o ressurgimento do paganismo
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O mundo relativista também tem seus dogmas. Torna-se cada vez mais comum nos dias de hoje a exclusão da fé cristã, como um pressuposto básico para o desencadeamento de uma ação social. O simples ato de crer é considerado um comportamento desumano, tendo-se a impressão de que a fé levaria o indivíduo a uma espécie de alienação de seus direitos, posto que a pessoa se perde em orações e rituais sem sentido. O homem, portanto, deveria ser privado da fé ou, ao menos, esclarecido sobre os males que advêm dela, sobretudo daquelas religiões que pregam a crença num Deus único e pessoal.
A tentativa de eliminar-se a fé das pessoas foi uma constante nos últimos dois séculos. Sob o axioma marxista de que a religião seria o “ópio do povo”, inúmeros governos, mormente aqueles de índole gnóstica e ateia, subjugaram povos inteiros, acusando-os até mesmo de crime contra a pátria, simplesmente por aplicarem a máxima cristã do “dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Cf. Mt. 12,15-21). Foi assim que o governo maçom de Plutarco Elías Calles dizimou centenas de cristãos, no México, durante a chamada Guerra de Cristiada, na década de 20, com o pretexto de impedir o avanço de “crenças fundamentalistas”[1]. De igual modo, nazistas e comunistas no leste europeu deram cabo de mais de 100 milhões de vidas, em apenas um século, montados nos auspícios do que Pio XI acertadamente chamou de “ideologia neopagã detestável”[2]. De fato, a loucura revolucionária, segundo os cálculos do professor R.J. Rummel, da Universidade do Havaí, levou à morte mais civis no século XX do que todas as guerras e catástrofes naturais do começo da civilização até hoje somadas. Eis o tamanho do crime: 262 milhões de mortos e contando[3].
O montante de corpos contabilizados pelas sendas da revolução dá-nos a prova do quão equivocado está aquele professor universitário que, a fim de conquistar a turma e demonstrar ares de superioridade intelectual, precisa fazer troça da Igreja Católica e daqueles que ousam romper o dogma de que é necessário desertar de seu batismo para conquistar um diploma acadêmico. Ateísmo não é sinônimo de inteligência. Pelo contrário, trata-se de uma simples negação da realidade e, em última análise, das suas exigências. Com efeito, diz-nos Bento XVI:“somente quem reconhece Deus, conhece a realidade e pode corresponder-lhe de modo adequado e realmente humano”[4]. E essa afirmação se torna tanto mais verdadeira quando confrontada com os frutos do “século do nada” – para usar uma expressão de Gustavo Corção. Seja na ficção científica de Richard Dawkins – a nova coqueluche do neoateísmo –, seja nos diálogos de Nietszche – sobretudo no seu “Assim falou Zaratustra” –, o que se percebe no ateísmo militante é muito mais uma atitude de afetação e preconceito religioso do que de autêntica sabedoria.
Certamente, os ateus que procuram acoimar os cristãos de ignorantes desconhecem a literatura de Chesterton, a profundidade filosófica de Edith Stein, os progressos científicos de Jerome Lejeune – o responsável pela descoberta da trissomia 21, comumente conhecida por Síndrome de Down –, a pesquisa histórica de Paul Johnson e Daniel-Rops ou, quem sabe ainda, a famosíssima mitologia de J.R.R. Tolkien. Não por acaso, C.S. Lewis, outro autor cristão de renome internacional, acabou deixando a bobagem agnóstica para trás justamente pelo exemplo do amigo criador d’O Senhor dos Anéis:
[...] Lewis achava difícil aceitar o fato de que seu novo amigo era um dos homens mais interessantes, intelectuais e inteligentes que ele jamais havia conhecido e ainda um cristão devoto – e católico, para começar.[5]
A cruzada ateísta contra a fé cristã não só abre caminho para a falsificação do conceito de realidade, como também para o ressurgimento do paganismo. Quando não se crê em Deus, acaba-se crendo em tudo. “A superstição” – recorda-nos G.K. Chesterton – “ocorre em todas as épocas, e especialmente em épocas racionalistas”[6]. E o resultado não podia ser outro, senão o que já foi visto em todos os períodos em que a humanidade foi deixada à mercê dos falsos deuses. O cristianismo, por sua vez, baseia-se em outra medida: Nosso Senhor Jesus Cristo. É Ele que vem a nós, é Ele o nosso fundamento. A partir disso, constitui-se grande verdade a afirmação do Papa Francisco, na última Mensagem para o dia mundial da paz:
[...] Uma verdadeira fraternidade entre os homens supõe e exige uma paternidade transcendente. A partir do reconhecimento desta paternidade, consolida-se a fraternidade entre os homens, ou seja, aquele fazer-se «próximo» para cuidar do outro.[7]
Quando se coloca Deus entre parêntesis, pretendendo-se assim dar prioridade aos bens materiais, econômicos e políticos, começa-se por incutir no coração do homem uma lógica gladiadora, na qual todos são nivelados à condição de objeto. É humano aquele que tiver mais poder. Disso nasce a famosa frase do ateu Jean-Paul Sartre: “o inferno são os outros”. O homem deixa de ser irmão para se converter em obstáculo. E uma tal lógica só poderia “terminar por caminhos equivocados e com receitas destruidoras.”[8] Diz-nos o evangelho que uma árvore é reconhecida pelos seus frutos. Certamente, 262 milhões de mortos não são o que poderíamos chamar de “bons frutos”.

Por Equipe Christo Nihil Praeponere

A Geração Reacionária

A Geração Reacionária

Autor: Bíblia Católica
Para surpresa do mundo liberal, católicos estão se levantando para ir às ruas defender a vida e a família tradicional
A Geração Reacionária
“O reacionário é o que se salva hoje, eu não tenho o menor pudor de ser chamado de reacionário, me chamem de reacionário”[1]. A declaração é de Nelson Rodrigues, um dos maiores ícones da literatura nacional e ferrenho opositor das teses comunistas. No país dos black blocks, dos rojões na cabeça de jornalistas e de crianças incineradas dentro de ônibus, se estivesse vivo ainda hoje, Nelson Rodrigues assistiria sem muita perplexidade à realização de uma de suas crônicas mais famosas: A Revolução dos Idiotas.
Na terra onde pisou Napoleão, porém, o processo parece sofrer um revés. Estampa a capa do semanário francês ultra-liberal Le Nouvel Observateur a seguinte manchete: A Geração Reacionária. O nome é uma forma de simplificar – e, tratando-se de uma publicação liberal, pintar no mesmo nicho várias correntes diferentes, incluindo muitas que são radicais e detestáveis, da época do século 20 – o movimento liderado por católicos, evangélicos e outros conservadores, que tomou as ruas de Paris – e está varrendo a nação da Revolução de 1789 e o terror anti-católico –, lutando por valores tradicionais como a defesa da vida e da família.
A luta desse novo grupo que, ao contrário do que se vê no Brasil, não é subsidiado por nenhum partido político, não se aplica a assuntos políticos de cunho subjetivistas, em que católicos podem prudentemente discordar, mas a uma específica defesa daqueles três temas que Bento XVI chamou de “não negociáveis”[2]:
A tutela da vida em todas as suas fases, desde o primeiro momento da concepção até à morte natural; reconhecimento e promoção da estrutura natural da família, como união entre um homem e uma mulher baseada no matrimônio, e a sua defesa das tentativas de a tornar juridicamente equivalente a formas de uniões que, na realidade, a danificam e contribuem para a sua desestabilização, obscurecendo o seu caráter particular e o seu papel social insubstituível; tutela do direito dos pais de educar os próprios filhos.
Essa realidade faz ecoar no coração do homem aquela certeza que nenhuma ideologia pode cancelar: a lei natural, inscrita na alma por Deus. Diante de uma “cultura relativística e consumista”, em que se nega impunemente todo e qualquer valor moral, ao ponto de confundir-se os fundamentos da humanidade, é mais do que justo que a defesa da vida – desde o primeiro momento da concepção até à morte natural, como lembrava Bento XVI –, e de outros valores igualmente importantes, se torne “o grande campo comum de colaboração” entre católicos, evangélicos, judeus etc[3]. Posto que cada um desses povos, unidos pelos laços da fé num mesmo e único Deus, sofreu na pele a perseguição anti-humana, no século passado, a união desses mesmos povos contra a destruição da família é um dever fundamental.
A luta dessa “geração conservadora” na França, por sua vez, deu-se num contexto de ataque aberto à vida e à família. Em resposta à lei do “casamento homossexual”, introduzida pelo governo socialista (chamada eufemisticamente de “mariage pour tous,” ou “casamento para todos”), uma coalizão de católicos e outras mentes conservadoras formou o “Manif pour tous” – cujos protestos multitudinários em 2013 causaram imensa aflição e embaraço para a classe política francesa. Muitos bispos também apoiaram o movimento, incluindo o mais famoso deles, o Arcebispo de Lyon e Primaz das Gálias, Cardeal Barbarin. Embora o governo tenha aprovado a infame lei, a reação popular foi o bastante para abalar a presidência do socialista François Hollande.
Como medidas ainda mais bizarras (incluindo a procriação assistida e a “barriga de aluguel” para “casais” homossexuais) estavam para ser introduzidas pelo Governo Francês, em 2014, em uma erroneamente nomeada “Lei da Família”, centenas de milhares de franceses mais uma vez foram às ruas, a 2 de fevereiro, em Paris e Lyon. Desta vez, em meio a uma onda de impopularidade, o governo cedeu; a maior vitória para a “Geração Reacionária”. A introdução de livros e programas da distorcida “ideologia de gênero” em escolas públicas está também sob uma barragem de criticismo e boicotes por pais descontentes.
Conservadores e católicos tradicionais em um dos países mais secularizados da terra estão mostrando que uma minoria motivada pode obter feitos em favor da família tradicional e da defesa da vida.

Fonte: Rorate CaeliAdaptação: Equipe Christo Nihil Praeponere

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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Sem o sal de Jesus somos insípidos


Sem o sal de Jesus somos insípidos e nos tornamos cristãos de museu, diz o Papa

  Autor: Bíblia Católica

VATICANO, 23 Mai. 13 / 01:59 pm (ACI/EWTN Noticias).- Em sua homilia daMissa celebrada hoje na Casa Santa Marta, o Papa Francisco disse que quando o cristão não é sal de fé, esperança e caridade para os outros, quando não é o sal de Jesus, torna-se insípido e se converte em um “cristão de museu” que não faz nada.
O Santo Padre recordou que com sua Ressurreição para nos salvar, Jesus nos deu o sal para dar “sabor” à vida de outros, mas temos que estar atentos para que este sal “não se torne insípido, não perca sua força”. Este sal “não é para conservá-lo, porque o sal que se mantém no saleiro não faz nada, não serve”.
O Papa disse também que “o sal tem também outra particularidade: quando o sal se usa bem, não se sente o gosto do sal, seu sabor… Não se sente! Sente-se o sabor de cada prato: o sal ajuda a que o sabor do prato seja melhor, conserve-se melhor, mais saboroso. Esta é a originalidade cristã!”.
“Quando anunciamos a fé com este sal, os que recebem o anúncio o recebem segundo sua própria peculiaridade, como os pratos de comida e assim cada um, com sua própria peculiaridade recebe o sal e se torna melhor”.
O Papa destacou que “a originalidade cristã não é uma uniformidade! Toma a cada um como é, com sua personalidade, com suas características, com sua cultura e o deixa com isso, porque é uma riqueza. Mas lhe dá mais para ter sabor! Esta originalidade cristã é tão bela que quando se quer a todos uniformes -todos salgados da mesma forma- as coisas se tornam como quando se coloca muito sal e se sente somente esse gosto e não o gosto do prato. A originalidade cristã é justamente isto: cada um é como é, com os dons que o Senhor deu”.
Dar este sal aos demais, continuou, significa “sair com a mensagem, sair com esta riqueza que nós temos o sal e dá-lo aos outros”.
“Assim o sal se conserva, não perde seu sabor. Com a adoração do Senhor transcendo de mim mesmo ao Senhor e com o anúncio evangélico saio de mim mesmo para dar a mensagem. Mas se não fizermos isto o sal ficará no saleiro e nos converteremos em cristãos de museu”.
“Podemos fazer ver o sal: este é meu sal. Que belo que é! Este é o sal que recebi no Batismo, este é o que recebi na Crisma, esta é o que recebi na catequese… mas cuidado: não sejam cristãos de museu! Um sal sem sabor, um sal que não faz nada!”

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Por que os dias úteis da semana têm “feira”?

Por que os dias úteis da semana têm “feira”?

  Autor: Bíblia Católica






“Dias úteis” é como são chamados aqueles dias da semana que são destinados ao trabalho, em oposição a “fim de semana”, que são os dias destinados ao descanso e ao lazer. Atualmente, a semana é dividida em 5 dias úteis e um fim de semana de 2 dias (sábado e domingo). Na língua portuguesa, o nome “sábado” tem origem judaica (do hebraico “shabāt”) e significa “dia do descanso”; ele geralmente é considerado o último dia da semana e tem seu fundamento na narrativa bíblica do Gênesis, em que Deus criou o mundo em 6 dias e descansou no último. O nome “domingo” tem origem romana (do latim “dies Dominicus”) e significa “dia do Senhor”; ele geralmente é considerado o primeiro dia da semana, aquele em que as pessoas se reúnem para cultuar a Deus (daí a tradição de ir à igreja aos domingos). Os demais dias (os “úteis”) foram nomeados pela sua ordem (segunda, terça, quarta…) acrescidos da palavra “feira”. Mas por quê?
O nome “feira” acrescido aos dias úteis da semana na língua portuguesa vem do latim “feria“, que também significa “dia de descanso”, “folga”, ou ainda mais literalmente “férias”. O termo passou a ser empregado no ano 563, após um concílio da Igreja Católica na cidade portuguesa de Braga. Na ocasião, o bispo Martinho de Braga decidiu que os nomes dos dias da semana usados até então, em homenagem a deuses pagãos, deveriam mudar. Mas espera aí: se feria significa dia de descanso, folga e férias, por que se usa “feira” para nomear os dias úteis? Isso acontece porque, no início, a ordem do bispo valia apenas para os dias da Semana Santa (aquela que antecede o domingo de Páscoa), em que todo bom cristão deveria descansar. Somente depois é que ela acabou sendo adotada para o ano inteiro.
A parte mais interessante dessa história é que tudo isso (os nomes dos dias e suas origens explicadas acima) é uma exclusividade dos países de língua portuguesa. No inglês, espanhol, francês, italiano, alemão e muitas outras línguas modernas, ao contrário do que queria o bispo Martinho de Braga, os deuses pagãos continuam sendo homenageados e batendo ponto dia após dia. Isso porque, na sua origem mais remota, os nomes dos dias da semana tinham influência na astrologia, e cada um representava um deus pagão, que por sua vez eram representados materialmente por um astro do nosso Sistema Solar: Sol (domingo), Lua (segunda), Marte (terça), Mercúrio (quarta), Júpiter (quinta), Vênus (sexta) e Saturno (sábado). Veja o exemplo do inglês: sunday (dia do Sol),monday (dia da Lua), tuesday (dia de Marte), wednesday (dia de Mercúrio),thursday (dia de Júpiter), friday (dia de Vênus) e saturday (dia de Saturno).
Outro dado curioso: por ordenação de trabalho e lazer e pela normalização ISO 8601, a segunda-feira é considerada o primeiro dia da semana, sendo o domingo o último dia e o sábado o penúltimo. No entanto, desde o ano 321 os calendários ocidentais começam a semana pelo domingo. A regra foi imposta naquele ano pelo imperador romano Constantino, que, além disso, estabeleceu definitivamente que as semanas teriam 7 dias. A ordem não foi aleatória: embora na época os romanos adotassem semanas de 8 dias, a narrativa do Gênesis já dizia que Deus havia criado a Terra em 6 dias e descansado no sétimo e, ao que tudo indica, os babilônios também já dividiam o ano em conjuntos de 7 dias.

Com informações de Wikipédia e revista Mundo Estranho.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Distorcendo o primeiro mandamento

Distorcendo o primeiro mandamento

Bíblia Católica
O diabo pavimenta a estrada para o inferno “maquiando” o primeiro mandamento. Eis o grande perigo da idolatria.


Quando se repete, nas aulas de catequese, que o primeiro mandamento é “Amar a Deus sobre todas as coisas”, seria bom que se sublinhasse a palavra “todas”. Desde as menores – nossas posses e propriedades – às mais valiosas – a família e a nossa própria vida –, nada deve figurar acima de Deus – já que é d’Ele tudo o que somos e recebemos.
De fato, diz o Catecismo que “Deus amou primeiro”. Seguir os mandamentos é simplesmente “a resposta de amor que o homem é chamado a dar a seu Deus” (§ 2083). Quando o homem decide se entregar totalmente a Deus, adorando-O e sendo fiel à Sua vontade, não faz mais do que agir com generosidade diante de um amor muito maior que o que oferece. É o que testemunha São João Evangelista, quando escreve: “De tal modo Deus amou o mundo que lhe deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3, 16). E ainda: “Amamos, porque Deus nos amou primeiro” (1 Jo 4, 19).
No entanto, o risco que se corre é o de esquecer com que grande amor o homem foi amado e com que preço foi comprado – com o próprio sangue de Deus derramado no Calvário.
Pior: se há quem ignore tamanha prova de amor, há quem a conheça e, ainda assim, resista em tributar honra, glória e adoração ao Senhor. Neste ponto, os cristãos precisam bater no peito – dizendo “mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa” – e reconhecer a sua grande dívida, pois não têm vivido de acordo com as máximas do Evangelho; não se têm ocupado “em primeiro lugar com o Reino de Deus e a sua justiça” (Mt 6, 33). Ao contrário, preocupando-se demasiadamente com o dia de amanhã, têm esquecido o Amanhã Eterno ao qual todos um dia chegarão.
A tolice de ajuntar “tesouros na terra”, conduta contra a qual Jesus advertiu severamente – “Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a ferrugem e as traças corroem, onde os ladrões furtam e roubam” (Mt 6, 19) -, é uma tentação atraente. Porém, é o que é todo pecado: uma mentira, uma distorção das dimensões da realidade.
Quem preferisse os bens terrestres às riquezas celestiais cometeria a sandice de uma noiva que ganha um anel de seu esposo, mas, apaixonando-se pelo presente, esquece-se do noivo. É a comparação que usa Santo Agostinho:
“Irmãos, suponhamos que um esposo fizesse um anel para sua esposa e esta tivesse mais amor pelo anel recebido que pelo esposo que lho fabricou; não é verdade que com aquele presente se revelaria que a esposa tem um coração adúltero, embora ela ame algo que é presente do esposo? É claro que ela ama algo que foi feito pelo seu esposo, mas se ela dissesse: ‘Basta-me o seu anel, e não me interessa ver o seu rosto’, que tipo de esposa seria esta? Quem não abominaria esta loucura? Quem não condenaria este sentimento de adúltera?”01
É “este sentimento de adúltera” o pecado que se concebe como idolatria. Na leitura de todo o Antigo Testamento é possível notar como o povo de Israel precisa muitas vezes batalhar consigo mesmo para resistir à tentação de adorar deuses fabricados pelos homens ao invés de cultuar o próprio Deus.
Hoje, a situação não é diferente. O cristão permanecerá toda a sua vida neste mundo lutando consigo mesmo para colocar em ordem a sua natureza corrompida e manchada pelo pecado. A luta contra a carne é a guerra contra o pior inimigo da alma, já que a concupiscência se trata de um “inimigo interno”, que habita em nossa própria casa. A vitória definitiva sobre esta realidade só acontecerá na ressurreição dos mortos, quando todos os santos reinarão diante de Deus em corpo glorioso.
Até lá, no entanto, a batalha é quotidiana, não para um só minuto. Muitas vezes, as insídias perigosas do demônio soarão inofensivas… Não pense o homem que as tentações serão para que o homem traia explícita e diretamente a Deus, que serão sugestões de infidelidade aberta e escancarada. O diabo começa a pavimentar a estrada para o inferno “maquiando” o primeiro mandamento: se o homem cai na armadilha, continua “amando” a Deus, mas não sobre todas as coisas. E aqui começa sua perdição.
Não se engane o homem: “Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e à riqueza” (Mt 6, 24).

Por Equipe Christo Nihil Praeponere

sábado, 25 de janeiro de 2014

O que é a união hipostática?


O que é a união hipostática?

  Autor: Bíblia Católica

Versão áudio

O termo técnico “união hipostática” é usado em teologia para se referir à forma como Deus e a humanidade estão unidos em Jesus Cristo. Não é possível, porém, entender o mistério dessa união sem antes entender um outro mistério: o da Encarnação.
Existem duas naturezas: humana e divina. Entre uma e outra há um abismo, uma distância intransponível entre o homem e Deus. Tal distância já existia antes do pecado original, e este somente a aumentou. A distância entre Criador e criatura faz parte da natureza das coisas.
Não é errado dizer que sozinho o ser humano jamais chegará até Deus, ainda que empreenda os maiores esforços. É impossível e qualquer esforço humano nesse sentido é semelhante à Torre de Babel. Ao homem, portanto, só resta clamar misericórdia e pedir a Deus que venha. Ele veio.
Deus veio ao encontro do homem. No entanto, pelo fato de Deus ser uma realidade tão portentosa, magnífica e poderosa não poderia simplesmente “aparecer”, pois isso seria insuportável para a humanidade. A Sua glória é tamanha que se ela se manifestasse plenamente as criaturas se diluíriam em Deus. Não seria possível ao homem suportar tão grande majestade.
Deus resolveu esse problema se encarnando no seio de Maria. Uma das pessoas da Santíssima Trindade (o Filho) se fez homem, de tal forma que em Jesus Cristo a humanidade e a divindade estão unidas numa espécie de casamento. A analogia é perfeita, pois naquele, os dois se tornam uma só carne, mas as duas realidades continuam distintas.
É possível dizer também que Ele é o próprio casamento, não somente o Esposo. Ele é o casamento entre Deus e o homem. Os que estavam infinitamente separados, em Jesus, agora estão unidos, mas não de modo que a humanidade desapareça. Ela permanece.
A palavra “hipóstases” em grego é usada para designar “pessoa”; porém, é mais forte que o termo latino “persona”, pois recorda que se trata de uma relação substancial. Assim, a união entre Deus e o homem não se dá de forma acidental, como se Deus assumisse a humanidade como uma pessoa coloca acidentalmente brincos, peruca, chapéu, cachecol… Não. A humanidade de Cristo tem como substrato a pessoa do Verbo Eterno. Não se trata de uma união acidental, portanto, mas substancial.
Desse modo, existe um só Filho: Deus e homem ao mesmo tempo. Conforme afirmado pela Igreja desde o Concílio de Calcedônia:
Se bem que, desde aquele início no qual o Verbo se fez carne no útero da Virgem, jamais tenha existido entre as duas formas divisão alguma e durante todas as etapas do crescimento do corpo as ações sempre tenham sido de uma única pessoa, todavia não confundimos, por mistura alguma, o que foi feito de maneira inseparável, mas percebemos pela qualidade das obras que cada coisa seja própria de cada forma… Embora, de fato, seja um só o Senhor Jesus Cristo e, nele, uma única e a mesma seja a pessoa da verdadeira divindade e da verdadeira humanidade, compreendemos todavia que a exaltação com a qual, como diz o Doutor dos gentios, Deus o exaltou e lhe deu um nome que supera todo nome, se refere àquela forma que devia ser enriquecida com o aumento de tão grande glorificação. (DH 317 e 318)
A união entre as duas naturezas na pessoa de Jesus Cristo é substancial. O mistério da união hipostática se reverte em graça santificante para a humanidade, pois, pela humanidade de Cristo pôde ser também ela unida à divindade, mesmo que de modo acidental. Trata-se de uma graça incomensurável de Deus para com sua criatura que jamais seria capaz de transpor o abismo que a separa de seu Criador de quem tudo brota e de onde vem a salvação.

Fonte: Padre Paulo Ricardo

Líder anglicano reconhece Sacramento da Confissão


Líder anglicano reconhece que Sacramento da Confissão é “enormemente poderoso”

  Autor: Bíblia Católica
Sacramento da Confissão
LONDRES, 14 Out. 13 / 02:40 pm (ACI/EWTN Noticias).- Em seu discurso realizado com ocasião da Reunião Anual dos líderes das “Igrejas Juntas na Inglaterra”, o arcebispo de Canterbury e líder da igreja anglicana, Justin Welby, reconheceu o grande poder do “grande sacramento da reconciliação: a confissão”.
Ao dirigir-se aos líderes religiosos, entre os que se estava o Arcebispo de Westminster e Presidente da Conferência dos Bispos Católicos da Inglaterra e Gales (CBCEW), Dom Vincent Nichols, Welby assinalou que “dentro da tradição católica, aprendi durante os últimos 10 anos sobre o grande sacramento da reconciliação: a confissão”.
“É enormemente poderoso e terrivelmente doloroso quando se faz corretamente”, disse.
O líder anglicano disse que “é realmente horrível quando vais ao teu confessor. Duvido que despertes de manhã e pense ‘isto vai ser muito divertido’”.
“É muito incômodo, mas através dela (a confissão), Deus dá o perdão e a absolvição, e uma sensação de limpeza, uma sensação de saber que lhe pertencemos, que somos seus filhos”, assegurou.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Se eu não fosse Católico…

 

Se eu não fosse Católico…

  Autor: Bíblia Católica
Arcebispo Fulton J. Sheen
Se eu não fosse Católico e estivesse procurando a verdadeira Igreja no mundo de hoje, eu iria em busca da única Igreja que não se dá muito bem com o mundo. Em outras palavras, eu procuraria uma Igreja que o mundo odiasse. Minha razão para fazer isso seria que, se Cristo ainda está presente em qualquer uma das igrejas do mundo de hoje, Ele ainda deve ser odiado como o era quando estava na terra, vivendo na carne.
Se você tiver que encontrar Cristo hoje, então procure uma Igreja que não se dá bem com o mundo. Procure por uma Igreja que é odiada pelo mundo como Cristo foi odiado pelo mundo. Procure pela Igreja que é acusada de estar desatualizada com os tempos modernos, como Nosso Senhor foi acusado de ser ignorante e nunca ter aprendido. Procure pela Igreja que os homens de hoje zombam e acusam de ser socialmente inferior, assim como zombaram de Nosso Senhor porque Ele veio de Nazaré. Procure pela Igreja, que é acusada de estar com o diabo, assim como Nosso Senhor foi acusado de estar possuído por Belzebu, príncipe dos demônios .
Procure a Igreja que em tempos de intolerância (contra a sã doutrina,) os homens dizem que deve ser destruída em nome de Deus, do mesmo modo que os que crucificaram Cristo julgavam estar prestando serviço a Deus.
Procure a Igreja que o mundo rejeita porque ela se proclama infalível, pois foi pela mesma razão que Pilatos rejeitou Cristo: por Ele ter se proclamado a si mesmo A VERDADE. Procure a Igreja que é rejeitada pelo mundo assim como Nosso Senhor foi rejeitado pelos homens. Procure a Igreja que em meio às confusões de opiniões conflitantes, seus membros a amam do mesmo modo como amam a Cristo e respeitem a sua voz como a voz do seu Fundador.
E então você começará a suspeitar que se essa Igreja é impopular com o espírito do mundo é porque ela não pertence a esse mundo e uma vez que pertence a outro mundo, ela será infinitamente amada e infinitamente odiada como foi o próprio Cristo. Pois só aquilo que é de origem divina pode ser infinitamente odiado e infinitamente amado. Portanto, essa Igreja é divina.
+ Arcebispo Fulton J. Sheen

domingo, 5 de janeiro de 2014

O fim dos “evangélicos”?

 

O fim dos “evangélicos”?

  Autor: Bíblia Católica
O fim dos evangélicos? O presente artigo visa desmascarar a lenda de que “crescem” as seitas protestantes, evangélicas, crentes, ou seja lá como gostam de serem chamadas.
Presidente da sociedade teológica evangélica retorna à Igreja Católica:
WASHINGTON DC, 08 Mai. 07 (ACI).- Francis Beckwith renunciou esta semana a seu cargo de Presidente da Sociedade Teológica Evangélica (ETS). O motivo: retornou à Igreja a Católica onde cresceu e que abandonou para abraçar o protestantismo. Beckwith relata que começou sua volta à fé em que cresceu, quando decidiu ler alguns bispos e teólogos dos primeiros séculos da Igreja. “Em janeiro, por sugestão de um amigo querido, comecei a ler os Padres da Igreja assim como alguns trabalhos mais sofisticados sobre a justificação em autores católicos. Comecei a convencer-me que a Igreja primitiva é mais católica que protestante e que a visão católica da justificação, corretamente compreendida, é bíblica e historicamente defensável”. Por isso, em 28 de abril passado recebi o sacramento da Confissão”. Veja a notícia
Igreja Católica para de perder fiéis no Brasil:
Para a desgraça geral dos evangélicos, mais recentemente, pouco antes da vinda do Papa Bento XVI, em 2007, a Fundação Getúlio Vargas divulgou em pesquisa, que: A Igreja Católica parou de perder fiéis no Brasil. Na década de 1990, o número diminuía cerca de 1% a cada ano. A partir de 2000, não houve mais queda. Veja a notícia
As pesquisas do IBGE acontecem a cada 10 anos, veja que contrariando a falsa notícia de que o número de católicos é cada vez menor, provamos que o número de católicos, é, e sempre foi, cada vez maior que na pesquisa da década anterior, confira:
Segundo o IBGE, em 1940 no Brasil havia 39,2 Milhões de católicos; em 1950, 48,6 Milhões; em 1960, 65,3 Milhões; em 1970, 85,5 Milhões; em 1980, 105,9 Milhões; em 1991, 121,8 Milhões; em 2003, 139,24 Milhões. Este é todo compêndio de pesquisas feita desde 1940 pelo IBGE. (Fonte: IBGE).
Nos USA cai vertiginosamente o número de evangélicos e cresce o de católicos:
Um estudo feito pelo instituto Gallup indicou que, desde a Segunda Guerra Mundial, o número de católicos subiu de 20% para 27% da população norte-americana, enquanto os protestantes diminuíram de 69% para 59% e os judeus caíram de 5% para 1%.>>Veja a notícia
O número de católicos nos Estados Unidos ultrapassa o de evangélicos no Brasil:
No maior país evangélico do mundo, que são os Estados Unidos, os católicos lá, conta 66 milhões e 400 mil católicos, com um incremento anual de 2%, índice igual ao crescimento demográfico. Este número é quase três vezes o número de evangélicos aqui no Brasil, e nunca os católicos, pilheriaram dizendo que os Estados Unidos são uma “nação católica”. (Fonte:Veja a notícia )
O papa João Paulo fez crescer o número de católicos no Brasil e no mundo:
Veja a evolução do número de católicos no Brasil e no mundo, conforme dados da ONU e IBGE: quando João Paulo II iniciou seu pontificado, a Igreja Católica tinha 757 milhões de católicos, ao fim de seu pontificado tem 1 Bilhão e 98 milhões de católicos. Nos Estados Unidos o número de Católicos saltou para 74 milhões (esse número é quase três vezes maior que o número de evangélicos no Brasil). No Brasil, quando o Papa João Paulo II assumiu, em 1978, tinha 85,5 milhões, agora tem 125 milhões de católicos. O Papa ampliou a presença da Igreja de 110 para 180 países. (Fontes: IBGE, ONU).
Outra notícia espetacular acaba de ser divulgada:
Cresce número de católicos no mundo: Veja a notícia
Escândalos de padres desviados não afastam fiéis nos Estados Unidos. A Igreja Católica cresce e o protestantismo definha:

Noticiou o jornal O Correio: Os vários casos de padres pedófilos não interromperam o aumento na quantidade de fiéis da Igreja de Roma nos Estados Unidos. Segundo dados do Vaticano, o país tem hoje mais de 74 milhões de católicos. Um estudo feito pelo instituto Gallup indicou que, desde a Segunda Guerra Mundial, o número de católicos subiu de 20% para 27% da população norte-americana, enquanto os protestantes diminuíram de 69% para 59% e os judeus caíram de 5% para 1%.
Veja a notícia
Diz site evangélico: “Há algo errado com o povo chamado evangélico”
Veja a notícia
Outro site evangélico questiona: “o que aconteceu com os evangélicos?”
Quando Paulo Romeiro escreveu ‘Evangélicos em Crise’ em meados da década de 90, ele apenas tocou em uma das muitas áreas em que o evangelicalismo havia entrado em colapso no Brasil: a sua incapacidade de deter a proliferação de teologias oriundas de uma visão pragmática e mercantilista de igreja, no caso, a teologia da prosperidade. Fica cada vez mais claro que os evangélicos estão atualmente numa crise muito maior, a começar pela dificuldade – para não falar da impossibilidade – de ao menos se definir hoje o que é ser evangélico. (Augustus Nicodemus Lopes). Veja a notícia
Católicos partem para ser maioria na Inglaterra
LONDRES, 2007-02-16 (ACI).- Os católicos no Reino Unido aumentam cada dia mais, devido à intensa imigração dos últimos anos, sobre tudo dos países do leste europeu como a Polônia, e poderiam chegar a superar o número de anglicanos no país. Assim o assinala um relatório do instituto Von Hugel, de Cambridge, que foi publicado ontem no jornal The Times, segundo o qual as paróquias católicas vêem crescer fortemente o número de fiéis. Enquanto em alguns lugares, a Igreja Católica respondeu positivamente a esse fenômeno, em outros se viu “afligida” pela magnitude do desafio que representa a maciça afluência de novos fiéis, explica o relatório.Veja a notícia
Grupo de anglicanos solicita ingressar “em massa” à Igreja Católica: Veja a notícia
Luteranos finlandeses querem voltar ao catolicismo:
Os Luteranos finlandeses manifestaram a intenção de fazer parte da Igreja Católica. Após o apelo à unidade lançado por Bento XVI na sua primeira viagem do Pontificado, a Bari, o Bispo luterano de Helsínquia explicou que a verdadeira intenção de Martinho Lutero “não era fundar uma nova Igreja, mas renová-la”.
D. Eero Huovinen, que também participou no Congresso Eucarístico Nacional Italiano de Bari, afirmou à Agência Ecclesia que “nós, os Luteranos finlandeses, queremos fazer parte da Igreja Católica de Cristo”, numa declaração de intenções que poderá ter consequências nos próximos tempos.
Uma delegação desta Igreja visita todos os anos o Vaticano por ocasião da Festa de S. Henrique, patrono do país. “Junto com os irmãos e irmãs católicos, rezamos para poder ser uma só carne em Cristo”, conclui D. Huovinen, líder da Igreja a que pertencem cerca de 85% dos finlandeses. Fonte: Jaime Francisco de Moura – CN em 26 Maio de 2005./Zenit/.Veja a notícia
Converte-se ao catolicismo o maior espalhador de calúnias contra a Igreja:
Dr. Scott Hahn ex-pastor presbiteriano, hoje é professor na Franciscan University of Steubenville – Ohio. Tornou-se um dos maiores pregadores católicos dos EUA. Ele foi um ferrenho aliciador de jovens católicos para o protestantismo, tendo distribuído inúmeras cópias do livro Roman Catholicism, de Loraine Boettner , conhecido como a bíblia do anti-catolicismo, mais de 450 páginas contendo todo o tipo de distorções e mentiras sobre a Igreja Católica. O cd do seu testemunho de conversão atingiu o maior número de cópias distribuídas em todos os tempos. O seu testemunho pode ser acessado pelo site: www.chnetwork.org/scotthconv.htm ou em português no site:Veja a notícia
Grande grupo de pastores se converte ao catolicismo:
A revista norte-americana Sursum Corda Special Edition 1996, noticiou que nos últimos anos, cinqüenta pastores protestantes se converteram ao Catolicismo, sendo que outros mais estão a caminho da Igreja Católica. O artigo respectivo, da autoria de Elizabeth Althau, tem por título Protestant Pastors on the Road to Roma, (pp. 2-13).
Alan Stephen Hopes, “ex-pastor” e “bispo” Anglicano, convertido ao Catolicismo, foi nomeado Bispo auxiliar de Westminster por João Paulo II, após ter sido padre por vários anos. (Para ver os testemunhos destes “ex-pastores” e outros mais, leiam o livro: “Por que estes ex-protestantes se tornaram Católicos”. Editora ComDeus – São José dos Campos.
TV católica está convertendo os norte-americanos:
Marcus Grodi – ex-pastor presbiteriano convertido ao catolicismo, nos Estados Unidos, tem um programa às segundas-feiras, às 20h, na televisão EWTN (católica) com uma ótima audiência, no qual sempre entrevista um ex-protestante convertido. Muitos ligam durante o programa para perguntar algo e terminam dizendo que já estão se convertendo. Saltou para 74 Milhões o número de católicos nos Estados Unidos, esse número é quase três vezes maior que o de evangélicos no Brasil.
Para constatar a corrida dos evangélicos para a Igreja Católica de Jesus Cristo, consulte o Livro: “Porque estes ex-protestantes se tornaram católicos! “ Autor: Jaime Francisco de Moura Editora COMDEUS Págs: 52-54.
Essa foi ótima:
Ex-protestante convertido aponta 150 razões por ter virado católico: Veja a notícia
Outra notícia maravilhosaIgreja Pentecostal Maranata decide se tornar católica:
Acesse: Veja a notícia , e veja os testemunhos fantásticos do pastor, de sua família e dos ex-protestantes dessa igreja, que viraram católicos depois de descobrir qual a verdadeira igreja de Cristo.
Em meio a estas notícias espetaculares para os católicos, os sites evangélicos confessam:
Igrejas evangélicas “pedem socorro”, com tanto “pastor” pornográfico.
Veja a notícia “64% dos pastores evangélicos e evangélicos são pornográficos e 25% são adulteros:
Patrick Means, em seu livro Men’s Secret Wars (As Guerras Secretas dos Homens), numa pesquisa entre os “evangélicos” destaca: 64 por cento dos “pastores evangélicos” e leigos têm problemas com vício sexual, inclusive pornografia e outras atividades sexuais secretas. Especificamente, 25 por cento confessaram ter cometido adultério depois de casados e depois de se tornarem “evangélicos”. Diz o Artigo de Julio Severo, no site evangélico: Veja a notícia
Na Europa e nos USA já estão vendendo as igrejas evangélicas:
Já aflorou até uma liquidação de venda de igrejas protestantes. Na página http://www.property.org.uk/unique/ch.html é possível ver várias. Algumas já foram convertidas em residências particulares ou hotéis.
Na Suécia, Dinamarca, Grã-Bretanha, Alemanha e Holanda, dezenas de templos protestantes, foram convertidos em bancos, supermercados, museus e repúblicas estudantis em razão da perda de fiéis e dos escassos meios econômicos.
Enquanto isso, o Islã espera converter-se na segunda religião na próxima década, logo atrás do Catolicismo. As confissões alemãs precisam de dinheiro para manter sua burocracia; no entanto, este dinheiro torna-se escasso em razão da diminuição de fiéis e paralisação econômica, fatores que repercutem no chamado imposto religioso, isto é, uma quantidade que o Estado retira dos cidadãos e repassa para a igreja a que pertence cada contribuinte. Por isso, os pastores têm optado pela venda dos templos. Na Alemanha, berço do protestantismo, 50% dos alemães já não crêem em Deus. (Fontes consultadas: La Razón – 21.01.2004), (Instituto Emnid), (Popular/Quentinhas do site Terra 31/01/2006).
Depois de experimentar o enxofre das seitas, como o filho pródigo, voltam os dispersos a casa do Pai.

Presidente da Sociedade Teológica Evangélica retorna à Igreja Católica

Presidente da Sociedade Teológica Evangélica retorna à Igreja Católica

  Autor: Bíblia Católica
 
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Francis Beckwith renunciou esta semana a seu cargo de Presidente da Sociedade Teológica Evangélica (ETS). O motivo: retornou à Igreja Católica onde cresceu e que abandonou para abraçar o protestantismo.
Conforme sustenta em um blog, “não acredito que seja possível que a ETS conduza seu negócio e seus assuntos de forma que impulsione o Evangelho de Cristo, enquanto eu seja seu presidente. Por isso, desde em 5 de maio renuncio ao cargo de presidente da ETS e membro de seu comitê executivo”.
Beckwith relata que começou sua volta à fé em que cresceu, quando decidiu ler a alguns bispos e teólogos dos primeiros séculos da Igreja. “Em janeiro, por sugestão de um amigo querido, comecei a ler aos Padres da Igreja assim como alguns trabalhos mais sofisticados sobre a justificação em autores católicos. Comecei a convencer-me que a Igreja primitiva é mais católica que protestante e que a visão católica da justificação, corretamente compreendida, é bíblica e historicamente defensável”.
O perito estava disposto a retornar à Igreja Católica quando terminasse seu serviço como presidente em novembro do próximo ano. Entretanto, seu sobrinho de 16 anos pediu para ser seu padrinho de confirmação no próximo dia 13 de maio e por isso reconsiderou sua decisão.
Segundo Beckwith, “não podia dizer ‘não’ a meu sobrinho querido, que credita na renovação de sua fé em Cristo a nossas conversas e correspondência. Mas para fazê-lo, devo estar em total comunhão com a Igreja. Por isso, em 28 de abril passado recebi o sacramento da Confissão”.
Beckwith espera que sua partida permita à Sociedade Teológica Evangélica estudar a tradição da Igreja em uma forma que não seria possível com ele de presidente.
“Há uma conversa que deve realizar-se na ETS, uma conversa sobre a relação entre Evangelismo e o que se chama ‘Grande Tradição’, uma tradição da qual todos os cristãos podem traçar sua paternidade espiritual e eclesiástica. É uma conversação que eu recebo com agrado, e na espero ser participante. Mas minha presença na ETS como presidente, concluí, diminui as possibilidades de que ocorra esta conversa. Só exacerbaria a desunião entre cristãos que precisa ser remediada”.
O ex-presidente também enfatizou seu agradecimento a ETS. “Sua tenaz defesa e prática da ortodoxia cristã é que sustentou e nutriu a quem tenho encontrado nosso caminho de volta à Igreja de nossa juventude”.