sábado, 26 de outubro de 2013

A família está fundada no matrimônio para sempre.


A família está fundada no matrimônio para sempre, diz o Papa

 Autor: Bíblia Católica

VATICANO, 25 Out. 13 / 02:10 pm (ACI/EWTN Noticias)

Ao receber nesta manhã os participantes da 21ª Assembleia Plenária do Pontifício Conselho para a Família, o Papa Francisco explicou que a família está fundada nomatrimônio para sempre e é o âmbito natural da vida humana onde as pessoas aprendem a amar.
Em seu discurso, o Santo Padre disse que “a família está fundada no matrimônio. Através de um ato de amor livre e fiel, os esposos cristãos testemunham que o matrimônio, por ser sacramento, é a base onde se funda a família e faz mais sólida a união dos cônjuges e sua entrega recíproca. O amor conjugal e familiar também revela claramente a vocação da pessoa de amar de forma única e para sempre e de que as provações, os sacrifícios e as crises do casal, como da mesma família, representam passagens para crescer no bem, na verdade e na beleza”.
Tudo isto, disse o Papa, “é uma experiência de fé em Deus e de confiança recíproca, de liberdade profunda, de santidade, porque a santidade pressupõe entregar-se com fidelidade e sacrifício todos os dias da vida”.
“A família é uma comunidade de vida que tem uma consistência autônoma… Não é a soma das pessoas que a constituem, mas é uma comunidade de pessoas”, indicou Francisco, citando as palavras do Beato João Paulo II na exortação apostólica “Familiaris consortio”- ao receber nesta manhã os participantes na XXI Assembleia Plenária do Pontifício Conselho para a Família, que acontece nestes dias em Roma.
A família, continuou o Pontífice, é “o lugar onde se aprende a amar; o centro natural da vida humana… Cada um de nós constrói sua personalidade na família… ali se aprende a arte do diálogo e da comunicação interpessoal”. Por isso “a comunidade-família deve reconhecer-se como tal, ainda mais no dia de hoje, quando predomina a tutela dos direitos individuais”.
O Santo Padre destacou duas fases da vida familiar: a infância e a velhice, recordando que “as crianças e os idosos representam os dois polos da vida, os mais vulneráveis e, com frequência, os mais esquecidos. Uma sociedade que marginaliza as pessoas idosas renega as suas raízes e obscura o seu futuro”.
“Todas as vezes que se abandona uma criança e se deixa de lado um idoso, não se comete apenas um ato de injustiça, mas também se proclama o fracasso dessa sociedade. Prestar atenção aos pequenos e aos anciões denota civilização”.
Nesse sentido o Papa reconheceu que se alegra de que o Pontifício Conselho tenha cunhado uma imagem nova da família que representa a cena da apresentação de Jesus no templo, com Maria e José que levam o Menino, para cumprir a Lei, e os dois anciões, Simeão e Ana que, movidos pelo Espírito Santo, acolhem-no como o Salvador e cujo lema é: “De geração em geração se estende a sua misericórdia”.
“A ‘boa nova’ da família é uma parte muito importante da evangelização, que os cristãos podem comunicar a todos através do testemunho de suas vidas: já o fazem, é evidente nas sociedades secularizadas”.
“Proponhamos, portanto, a todos, com respeito e coragem, a beleza do matrimônio e da família iluminados pelo Evangelho. E por isso nos aproximamos com atenção e afeto às famílias que atravessam por dificuldades, às que se veem obrigadas a deixar a sua terra, às que estão divididas, às que não têm casa nem trabalho, ou que sofrem por tantos motivos; aos cônjuges em crise e aos que estão separados. Queremos estar perto de todos”.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

O manto de N. Sra. de Guadalupe

A incorruptibilidade do manto de Guadalupe: a ciência não encontra explicações

Autor: Bíblia Católica
Adolfo Orozco Torres, em Phoenix
O Dr. Adolfo Orozco (foto), investigador do Instituto de Geofísica da Universidade Nacional Autonômica do México, assinalou que o extraordinário estado de conservação do mantoda Virgem de Guadalupe “está completamente fora de todo tipo de explicação científica”.
Orozco, que também é especialista no manto da Virgem, falou em Phoenix, EUA, no 1º Congresso Internacional Mariano sobre a Virgem de Guadalupe.
O especialista disse que “todos os tecidos similares a do manto que foram colocadas em ambientes úmidos e salinos como o que rodeia a Basílica, não duraram mais de dez anos”.
Em 1789 fora pintada uma cópia a imagem de Guadalupe.
“Essa imagem foi feita com as melhores técnicas de seu tempo, era formosa e estava feita com um tecido bastante similar a do manto original. Além disso, também estava protegida com um vidro desde que foi exposta”, indicou.
Entretanto, “oito anos depois, essa cópia teve que ser desprezada porque estava perdendo as cores e as fibras se estavam rompendo.
Em contraste – acrescentou Orozco – o manto original vem sendo exposto há116 anos sem nenhum tipo de amparo, recebendo todos os raios infravermelhos e ultravioletas de dezenas de milhares de velas que estavam perto dela”.
Virgen de Guadalupe
A imagem em seu santuário.
Uma das características mais interessantes do manto, prosseguiu, “é que a parte de trás do tecido é rugoso e pouco liso; enquanto que a parte de adiante (onde está a imagem de Guadalupe) é ‘tão suave como a seda’ como assinalavam os pintores e cientistas em 1666; e confirmou quase cem anos depois, em 1751, o pintor mexicano Miguel Cabrera”.
O manto de São Juan Diego é feito de fibras de agave (da mesma família botânica que produz o sisal e a iúca, foto embaixo).
O Dr. Orozco relatou mais dois fatos sem explicação científica ligados à conservação da imagem.
O primeiro ocorreu em 1785 quando um trabalhador acidentalmente derramou um líquido que continha um 50% de ácido nítrico na parte direita do tecido.
“Está fora do entendimento natural o fato que o ácido não tenha destruído a malha; e que ademais não danificasse as partes coloridas da imagem”, precisou.
Agave
Agave: de uma pé semelhante foi tirada a fibra do manto de São Juan Diego
O segundo relaciona-se com a explosão de uma bomba perto do manto em 1921. A bomba explodiu a 150 metros da imagem e destruiu todos os vidros nesse raio.
Entretanto, explicou o perito, “nem o manto nem o vidro comum que a protege foram danificados ou quebrados”. O único afetado foi um Cristo de ferro que terminou dobrado.
“Não há explicação para o fato que as ondas expansivas que romperam os vidros a 150 metros ao seu redor não destruíram o que cobria a manto. Alguns dizem que o Filho, com o crucifixo que sim foi afetado, protegeu a imagem de Sua Mãe. O certo é que não temos uma explicação naturalpara essa ocorrência”, concluiu.gumas curiosidades
Veja aqui algumas curiosidades sobre o Manto.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O que um leigo não pode fazer na missa?



O que um leigo não pode fazer na missa?
Autor: Bíblia Católica
Questão teórica: o que pode, o que não pode e porquê?
Sacrossanctum Concilium

28. Nas celebrações litúrgicas, seja quem for, ministro ou fiel, exercendo o seu ofício, faça tudo e só aquilo que pela natureza da coisa ou pelas normas litúrgicas lhe compete. 
29. Os que servem ao altar, leitores, comentaristas e componentes do grupo coral exercem também um verdadeiro ministério litúrgico. Desempenhem, portanto, sua função com a piedade sincera e a ordem que convêm a tão grande ministério e que, com razão, o povo de Deus exige deles. Por isso, é necessário que, de acordo com as condições de cada qual, sejam cuidadosamente imbuídos do espírito litúrgico e preparados para executar as suas partes, perfeita e ordenadamente. 
Em nome de uma mal interpretada participação na liturgia, muito se confundiu os papéis. Já vi e vivi coisas de arrepiar. Algumas do tipo: no dia do aniversário de consagração religiosa de uma freira ela tomou a cadeira presidencial e o sacerdote sentou-se no primeiro banco da Igreja. A freira “celebrou a missa” até o ofertório quando então o sacerdote tomou seu lugar junto ao altar para a liturgia Eucarística. Por mais querida que a freira seja, por mais “democrático” que o padre seja, ambos erraram fragorosamente. O lugar da freira e do leigo não é presidindo a assembleia litúrgica. Este lugar cabe ao sacerdote que o faz In Persona Christi Capitis por força do sacramento da Ordem. Não é algo ou uma prerrogativa que o sacerdote concede a si ou da qual possa dispor sem mais. É um sacramento que ele recebe da Igreja para exercê-lo em nome da mesma Igreja. Não é um cargo para que outras pessoas possam ocupá-lo. É um verdadeiro e próprio ministério que na liturgia tem lugar e ofício próprios.
Quando um fiel tenta celebrar a missa (apenas tenta porque quem de fato e de direito a preside é o sacerdote) ele incorre nalguns erros graves.

1º) A ação litúrgica nunca é particular, mas, ação da Igreja e deve ser feita consoante à mesma (Cân. 837);
2º) Cânon 1384: quem exerce ilegitimamente uma função sacerdotal ou outro ministério sagrado pode ser punido com justa pena;
3º) Nunca é lícito simular sacramento por três razões:
     - trata-se sempre de uma mentira grave, pois o objeto que induz a erro é algo importante: um sacramento;
         - constitui certo desprezo para com as coisas sagradas (isto é, um sacrilégio), já que implica certa brincadeira com os sacramentos instituídos por Cristo;
      – pode constituir uma falta contra a justiça ou contra a caridade, ao negarem-se ao sujeito os meios necessários ou convenientes para a sua vida espiritual. (HORTAL, Jesus. Igreja e Direito: Os sacramentos da Igreja na sua dimensão canônico-pastoral. pág. 35)
O leigo não pode presidir a assembleia. Este é um ofício do Sacerdote. “A celebração da missa é ação do povo de Deus hierarquicamente organizado” (IGMR, n. 16). A mesma Instrução Geral do Missal Romano diz que o Sacerdote tem funções próprias, presidenciais.

Instrução Geral do Missal Romano

30. Entre as partes da Missa que pertencem ao sacerdote, está em primeiro lugar a Oração eucarística, ponto culminante de toda a celebração. Vêm a seguir as orações: a oração coleta, a oração sobre as oblatas e a oração depois da comunhão. O sacerdote, que preside à assembleia fazendo as vezes de Cristo, dirige estas orações a Deus em nome de todo o povo santo e de todos os presentes . Por isso se chamam “orações presidenciais”.
31. Compete igualmente ao sacerdote, enquanto presidente da assembleia reunida, fazer certas admonições previstas no próprio rito. 
32. O caráter «presidencial» destas intervenções exige que elas sejam proferidas em voz alta e clara e escutadas por todos com atenção. Por isso, enquanto o sacerdote as profere, não se hão de ouvir nenhumas outras orações ou cânticos, nem o toque do órgão ou de outros instrumentos musicais. Pertence ainda ao sacerdote presidente anunciar a palavra de Deus e dar a bênção final. Pode ainda introduzir os fiéis, com brevíssimas palavras: na Missa do dia, após a saudação inicial e antes do rito penitencial; na liturgia da palavra, antes das leituras; na Oração eucarística, antes do Prefácio, mas nunca dentro da própria Oração; finalmente, antes da despedida, ao terminar toda a ação sagrada.
Além das orações presidenciais, ficou claro no texto acima que as BREVES intervenções devem ser do Presidente e não do leigo. Aqui já se descartam os comentários kilométricos que se faz nas missas, explicando o rito ao invés de introduzir a assembleia ao Mistério.
35. As aclamações e as respostas dos fiéis às saudações do sacerdote e às orações constituem aquele grau de participação ativa por parte da assembleia dos fiéis, que se exige em todas as formas de celebração da Missa, para que se exprima claramente e se estimule a ação de toda a comunidade.
36. Há ainda outras partes da celebração, que pertencem igualmente a toda a assembleia convocada e muito contribuem para manifestar e favorecer a participação ativa dos fiéis: são principalmente o ato penitencial, a profissão de fé, a oração universal e a oração dominical.
Claro está que a participação ativa e frutuosa do leigo, da assembleia, não se dá quando estes usurpam o ministério do sacerdote nem quando o sacerdote exerce uma função que não é sua. Não é função do sacerdote tocar o violão ou fazer as respostas. Cada sujeito litúrgico tem sua função determinada na ação litúrgica e como tal o papel do leigo é insubstituível.

Qual o lugar do leigo então?

Em primeiro lugar há que se tirar a compreensão de uma falsa competição por lugar na Igreja. Na Igreja, o ministério é sempre sinal do serviço. Certa feita estava eu numa reunião pastoral e algumas freiras e leigos faziam uma abordagem do sacerdócio como cargo, “algo a que se apegar ciosamente”. Esta visão errada está entremeada nalguns setores da Igreja para os quais o lugar do leigo é substituir o sacerdote exatamente com uma falsa compreensão do sacerdócio.
A participação ativa e frutuosa que pede o Concílio é aquela adequatio da mente à coisa, ou seja, do coração e da mente ao mistério Pascal de Cristo celebrado na liturgia. Não se resume a funções. Caso reduzisse esta participação a funções, a liturgia sofreria um empobrecimento irreparável. Um cadeirante, um idoso, um analfabeto, uma criança, uma pessoa de outra nacionalidade e outra língua tem, de fato, pouco “espaço” para fazer coisas na liturgia. Nem por isso participam com menos intensidade do Mistério.  A maioria dos leigos dentro de um templo não faz nenhuma função vistosa na liturgia. Eles permanecem em seus bancos e nem por isso participam menos ou com menor intensidade, com menos santidade ou com menor proveito espiritual da liturgia. Este mito de que “participação” litúrgica é sinônimo de “fazer coisas para todo mundo ver” precisa cair afim de que a verdadeira participação ativa e frutuosa seja promovida.

O leigo não pode fazer as orações presidenciais.
O leigo não pode simular sacramento (celebrar no lugar do padre).
O leigo não pode distribuir a sagrada comunhão, a menos que seja delegado de modo extraordinário para auxiliar o sacerdote a cujo ministério está ordenada esta função.
O leigo não pode apresentar o cálice durante a doxologia (Por Cristo, com Cristo em Cristo..).
O leigo não pode apresentar âmbula ou hóstias durante a doxologia.
O leigo não pode proclamar o evangelho na missa.
O leigo não pode fazer a homilia.
O leigo não pode rezar o embolismo nem a oração da paz junto com o Padre (Livrai-nos de todos os males… Senhor Jesus Cristo dissestes aos vossos Apóstolos…).
O leigo não pode rezar nenhuma parte da oração Eucarística que é reservada ao sacerdote. A mesma começa no diálogo inicial “O Senhor esteja Convosco. Ele está no meio de nós” e prossegue até o Amém da doxologia (Por Cristo, com Cristo em Cristo…).
O lugar do leigo é na assembleia e não no presbitério. A menos que tal leigo seja o acólito que auxilia o sacerdote junto ao altar.
Os Ministros Extraordinários da Comunhão não são acólitos.
Os acólitos possuem funções próprias. A função do MESC é somente de auxiliar o sacerdote na distribuição da comunhão e, eventualmente, preparar alfaias e vasos sagrados para a missa caso não haja sacristão na Igreja.
Espero ter podido contribuir para uma melhor participação ativa e de fato frutuosa na celebração eucarística.

Brasil passará por uma sangrenta revolução


A Virgem Santíssima afirma que o Brasil passará por uma sangrenta revolução promovida pelo comunismo!

 Autor: Bíblia Católica
Fonte: www.sacralidade.com
Nossa Senhora de Fátima

FRANCISCO ALMEIDA ARAÚJO *

Todos quantos me conhecem através de meus escritos, palestras, cursos e programas de Rádio e Televisão promovidos em todas as regiões do nosso querido Brasil, sabem da minha relutância em divulgar revelações particulares ainda não reconhecidas pelo Magistério da Igreja. No entanto, de todas as “revelações particulares” que tem sido divulgada em nosso país, a única que apresenta séria evidência de veracidade é a que transcrevo abaixo, de forma resumida, a partir do que foi dado a público pelo saudoso e combativo Pe. Júlio Maria, em seu livro “O Fim do Mundo está Próximo”, editado (2ª edição) em julho de 1939, pela Livraria Boa Imprensa – RJ.
A Virgem Santíssima, mãe de nosso Deus e redentor Jesus Cristo, apareceu no dia 6 de agosto de 1936, para duas meninas, Maria da Luz e Maria da Conceição, num lugarejo denominado Sítio da Guarda, localizado no Distrito de Cimbres, pertencente a cidade de Pesqueira, no agreste pernambucano.
Naquele dia, enquanto trabalhavam na colheita de mamona, conversavam sobre o que se passava na região e é neste momento que Maria da Conceição, olhando para uma pequena montanha bem próxima do local onde estavam, disse para Maria da Luz: “Veja lá uma Senhora”. Era uma Senhora com um belo menino segurado pelo braço esquerdo e que acenava para elas, chamando-as. Enquanto falavam entre si como chegariam até o local, a mãe de Maria da Luz chamou-as para almoçarem. Eram onze horas da manhã. As meninas disseram-lhe que queriam antes subir até a montanha, contando tudo o que viam para a mãe de Maria da Luz. O assunto chegou ao conhecimento do pai de Maria da Luz, o senhor Artur. Este interrogou as meninas e dando crédito às meninas, tomou uma foice para abrir uma trilha e foi com elas até o local. Logo seguiu a eles a mãe de Maria da Luz com demais filhos menores.
Maria da Luz e Maria da Conceição alegavam estarem vendo diante delas uma bela senhora com um belíssimo menino. Nada, no entanto viam os demais. O pai de Maria da Luz mandou então que perguntassem àquela senhora o que desejava. Ao fazerem a pergunta, a senhora respondeu: “Minhas filhas, virão tempos calamitosos para o Brasil! Dizei a todo o povo que se aproximam três grandes castigos, se não fizer muita penitência e oração”.
Logo a notícia se espalhou por toda a redondeza, chegando ao conhecimento do Pároco e do Bispo da Diocese.
As advertências de Nossa Senhora eram reiteradas. Ela sempre pedia insistentemente que era preciso rezar e fazer penitência caso contrário o Brasil receberia um severo castigo.
O bispo diocesano designou um sacerdote para investigar o caso e este padre entregou às meninas, seis perguntas que elas deveriam apresentar à Senhora. Mencionarei apenas a quarta e a sexta pergunta e as respostas dadas pela Senhora.
º Dizei quem sois e que quereis? – “ Sou a Mãe da Graça e venho avisar ao povo que se aproximam três grandes castigos”.
º Que significa o sangue das vossas mãos? – “Representa o sangue que será derramado no Brasil”.
O mesmo sacerdote designado pelo bispo, por várias vezes, interrogou as meninas, em separado e por fim foi ao local com elas e fez cerca de noventa perguntas em alemão, língua que as meninas nada compreendiam e a Senhora respondia, através das videntes, em português. Dentre estas perguntas, em alemão, o padre procurou saber por que Nossa Senhora estava aparecendo ali e esta respondeu: “Para avisar ao povo que três grandes castigos cairão sobre o Brasil”. Por mais duas vezes, em dias diferentes, a mesma pergunta foi feita e a mesma resposta foi dada. O sacerdote perguntou também, sempre em alemão, o seguinte:
º Que é necessário fazer para desviar os castigos? – “Penitência e oração”.
º Qual a invocação desta aparição? – “Das Graças”.
º Que significa o sangue que corre das vossas mãos? – “O sangue que inundará o Brasil”.
º Virá o comunismo a penetrar no Brasil? – “ Sim”.
º Em todo o País? – “Sim”.
º Os padres e os bispos sofrerão muito? – “Sim”.
º Será como na Espanha? – “Quase”.
º Quais as devoções que se devem praticar para afastar esses males?  – “ Ao coração de Jesus e a mim”.
º Esta aparição é a repetição de La Salette? – “Sim”.
Aqui termino o resumo que fiz do texto do intrépido Pe. Júlio Maria e passo a comentar esta aparição de Nossa Senhora da Graças. Chamo a atenção para o seguinte:
1ª) São três castigos, sendo um deles uma sangrenta revolução promovida por homens ímpios para implantar no Brasil uma ditadura comunista; 2ª) Será semelhante à revolução espanhola de 1936 e, 3ª) É uma repetição da aparição de Nossa Senhora em La Salette, França, aparição esta devidamente reconhecida pela Igreja.
Quem conhece as revelações de Nossa Senhora em Fátima, Portugal, em 1917, percebe que há uma grande semelhança entre esta, a de La Sallete e a que estamos comentando, aqui do Brasil.
Em Fátima Nossa Senhora apareceu para alertar o mundo e a Igreja do perigo da ideologia comunista, e que esta se espalharia pelo mundo todo. Vale lembrar que a Igreja, por várias vezes, já condenou o comunismo e o socialismo, de sorte que um católico fiel não pode jamais apoiar qualquer forma de socialismo, marxismo, comunismo. Nomes diferentes para o mesmo mal, o mesmo veneno.
Relembremo-nos das palavras da Virgem Santíssima, em Fátima: “Se atenderem a meus pedidos a Rússia se converterá e terão paz. Se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja. Os bons serão martirizados…”.
A história revela-nos que Nossa Senhora não foi atendida e o comunismo, o socialismo, se espalhou como uma terrível peste pelo mundo todo.
O socialismo com suas sangrentas revoluções e sua ideologia é um dos três castigos mencionados pela Virgem Maria, em 6 de agosto de 1936 no Estado de Pernambuco.
Um outro castigo, o principal, o mais terrível, do qual os demais são mera conseqüência, mencionado em La Salette, Fátima e Brasil é a apostasia, a perda da Fé, com sua corrupção moral.
Já mencionamos as palavras de Nossa Senhora aqui no Brasil e em Fátima; mencionaremos agora o que ela disse em La Salette: “ Os sacerdotes, ministros de meu Filho, os próprios sacerdotes, por suas más vidas, por suas irreverências e impiedades ao celebrar os Santos Mistérios, por seu amor ao dinheiro, as honras e aos prazeres converteram-se em cloacas (esgotos) de impureza (…) Deus vai castigar o mundo de uma maneira sem precedentes”.
O cardeal Mario Luigi Ciappi disse, em março de 2002: “ No terceiro segredo (de Fátima) é predito, entre outras coisas, que a grande apostasia na Igreja começaria pela hierarquia”.
Outras semelhanças entre as aparições mencionadas: “Para se evitar o castigo é preciso rezar o santo rosário, fazer penitência, ter devoção ao Sagrado Coração de Jesus e ao Imaculado Coração de Maria”.
Nos anos noventa estive em Cimbres, diocese de Pesqueira, Pernambuco, dirigindo uma peregrinação ao local das aparições, conforme fotos em meu poder. Com a vidente Maria da Luz que se tornou religiosa do Instituto das Damas da Instrução Cristã, onde recebeu o nome religioso de Irmã Adélia, estive por três vezes. A última vez que a entrevistei foi em onze de dezembro de 2003, uma quinta- feira, à tarde, no Colégio das Damas, em Recife PE, onde reside. Nesta ocasião mostrei a ela o número de julho de 2003 do Jornal Inconfidência e que trazia um artigo intitulado “Profecia e Vigília”, de autoria do General de Exército Sérgio Augusto de Avellar Coutinho, sobre a aparição da Virgem Maria a ela – Irmã Adélia –, na época a menina Maria da Luz. Irmã Adélia se encontrava adoentada, fazendo uso de uma cadeira de rodas, mas perfeitamente lúcida, e tão logo terminei a leitura do artigo para ela, a mesma, com voz embargada, pela emoção, me confirmou tudo e me disse que estava muito breve a se realizar o castigo da revolução comunista no Brasil e por três vezes repetiu para mim: “Diga ao povo que reze o rosário e que faça penitência”. Tirei fotos com ela nesta ocasião, pois julgava que fosse, quem sabe, a última vez que estaria falando com ela. A poucos dias telefonei para amigos em Recife e tive a alegria de saber que Irmã Adélia está viva.
Em seu artigo o General Avellar Coutinho, lembrava a triste e covarde Intentona comunista em novembro de 1935, a revolução comunista na Espanha, a qual teve início em 17 de julho de 1936 e que poucos dias depois deste acontecimento, Nossa Senhora aparece no agreste pernambucano e ele “arrisca uma especulação” (são palavras dele), fazendo uso do número setenta tão significativos na simbologia das profecias bíblicas e faz uma “ilação arbitrária” (palavras dele) concluindo que 2006 poderia ser o ano do cumprimento da profecia dada em 1936. Eu também me atrevo a fazer uma pergunta. Por que Nossa Senhora apareceu no nordeste brasileiro, mais precisamente em Pernambuco? Que ligação tem com a revolução em marcha? Será que de lá do nordeste se iniciará esta revolução? Será que um dos líderes é um pernambucano? Só Deus sabe!
Penso e tomara Deus eu esteja enganado, a semelhança entre a revolução comunista denunciada por Nossa Senhora no agreste pernambucano e a revolução comunista na Espanha em 1936 é, além da crueldade, a presença de comunistas de várias partes do mundo que lutarão contra os brasileiros patriotas.
O fato a se lamentar é que estamos presenciando com toda clareza um processo revolucionário em marcha aqui no Brasil e em vários paises da América Latina. Querem implantar aqui o que não conseguiram continuar no leste europeu.
O que fazer? Obedecer Nossa Senhora! Rezar o rosário em praças públicas, nas igrejas, nas escolas, nos locais de serviços, em casas, em todo lugar e fazer penitência. Não colaborar com o mal apoiando o comunismo e o socialismo.
Nossa Senhora já salvou o Brasil de dois ataques do comunismo (1935 e 1964). Em 1964 foram as mulheres brasileiras, com a reza do terço que enfrentaram o comunismo e o Brasil venceu. Naquela época tínhamos o apoio da Igreja e das Forças Armadas. E agora? Onde estão os bispos, os padres, os militares, as mulheres católicas do nosso País? Quando a CNBB sairá a público para defender o rebanho da ação maléfica do comunismo?
Não nos devemos deixar ser enganados e para tanto termino narrando um fato assombroso: a infiltração do comunismo na Igreja Católica e em outras religiões. Já dizia Lênin, fundador do comunismo russo, nos anos 20, que infiltraria a Igreja Católica, particularmente o Vaticano.
Recentemente tivemos a confirmação com Douglas Hyde, ex-comunista revelando que nos anos 30 os chefes comunistas enviaram uma diretiva à escalada mundial sobre a infiltração na Igreja Católica. No início dos anos 50 a Dra. Bella Dodd, advogada, funcionária de destaque do Partido Comunista Americano, deu informações pormenorizadas sobre esta infiltração. Ouçamos suas próprias palavras: “Nos anos 30 pusemos mil e cem homens no sacerdócio para destruir a Igreja a partir do seu interior”. Dez anos antes do Vaticano II ela declarou: “Nesse momento estão nos cargos mais altos da Igreja”. Afirmou ainda que aqueles infiltrados iriam provocar mudanças tão radicais que “não reconhecerão a Igreja Católica”.
Na primavera de 1962, na cidade de Metz, na França, o cardeal Eugène Tisserant encontrou-se, nada mais nada menos, com o Metropolita Nikodin, da “igreja ortodoxa russa”, um conhecido agente do KGB e negociaram o que viria a ser conhecido como o Pacto de Metz, ou, mais popularmente, o Acordo Vaticano – Moscou.  Este é um triste e irrefutável fato histórico. Dá-se a infiltração comunista na Igreja.
Que Nossa Senhora Aparecida – Rainha do Brasil nos salve do perigo socialista, comunista. Que o padre Cícero e frei Damião, missionários nordestinos, que tanto combateram o comunismo, protejam e iluminem o sofrido e ordeiro povo nordestino.

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* Francisco Almeida Araújo, ex- pastor batista, depois converteu-se ao catolicismo e foi ordenado diácono permanente por D. José Pestana, então Bispo de Anápolis.
Post-scriptum (12.08.2010) –– Em 2010, Francisco Almeida Araújo voltou ao erro. No artigo acima, escrito quando ainda era diácono católico, ele fez uma síntese das aparições em Pernambuco com base no texto publicado pelo Pe. Julio Maria e reproduzido a seguir, e acrescentou outras informações de domínio público. A única parte que poderia talvez estar contaminada pela mentira por conter testemunho pessoal seu, seria o parágrafo em que relata contato pessoal com a Irmã Adélia.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Católicos, voltai ao confessionário!


Católicos, voltai ao confessionário! 

Autor: Bíblia Católica | Postado em: Espiritualidade

 

O arcebispo anglicano da Cantuária, Justin Welby, reconhece a grandeza do Sacramento da Confissão
confissao


O primaz da Igreja Anglicana, Justin Welby, afirmou recentemente que recorrer à confissão auricular pode ser uma experiência “bastante eficaz”, mesmo que não signifique, na maioria das vezes, um “monte de risos”. A declaração foi feita aos seus fiéis, enquanto se dirigia aos líderes de outras comunidades – incluindo o arcebispo católico de Westminster, Vincent Nichols –, falando sobre as divisões entre os cristãos.
Embora conservem uma boa quantidade de elementos religiosos da Igreja Católica, os anglicanos não têm a Confissão como um sacramento. Para eles, trata-se apenas de uma prática devocional ou espiritual, bastante em desuso. Mesmo assim, o arcebispo Welby, vindo de uma corrente evangélica do anglicanismo, possui um padre católico como diretor espiritual, além de ser um forte defensor das formas de adoração pregadas pelo catolicismo.
Falando da pertença a uma ampla “tradição católica”, Welby comentou: “Eu tenho aprendido ao longo dos últimos 10 anos sobre o grande sacramento da reconciliação: a confissão. (…) Ele é bastante eficaz e terrivelmente doloroso quando feito corretamente… Eu duvido que você acorde de manhã e pense que isto venha a ser um monte de risos. (…) É realmente incômodo.Mas, por meio dele, Deus oferece o perdão, a absolvição e um senso de purificação”.
O prelado anglicano não é o primeiro e nem será o último não católico a reconhecer a grandeza do sacramento da Penitência. Ainda no século XIX, o famoso escritor brasileiro Machado de Assis, que muitos estudiosos consideram como ateu, não escondia sua admiração por este tesouro católico. Em algumas de suas memórias, ele confidenciava: “A Igreja estabeleceu no confessionário um cartório seguro, e na confissão o mais autêntico dos instrumentos para o ajuste de contas morais entre o homem e Deus”. E ainda: “A Igreja recomenda a confissão, ao menos, uma vez cada ano. Esta prática, além das suas virtudes espirituais, é útil ao homem, porque o obriga a um exame de consciência”01.
É notável ver personalidades estranhas à fé católica reconhecendo a utilidade da Penitência. Mas, e os católicos? Qual é o valor que têm dado a esta dádiva?
Urge que se desmascare, antes de qualquer coisa, uma mentira repetida com frequência. O sacramento da Confissão não foi, como querem alguns detratores da Igreja, uma “estratégia” dos padres para manter os seculares subordinados aos interesses eclesiásticos. Trata-se, na verdade, de um desejo do próprio Jesus. Após a Ressurreição, ele apareceu aos Doze e disse: “Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos” (Jo 20, 22-23).
Muitos católicos deixam de recorrer à Confissão porque já introjetaram uma mentalidade protestante individualista e orgulhosa. Dizem: “Se Deus já conhece todos os nossos pecados, por que se confessar?” Ora, Deus, em sua onipotência, poderia muito bem ter feito de outra forma. Poderia ter dito à multidão que se confessasse a si mesma, ou que apenas invocasse o Seu nome e seus pecados seriam perdoados. No entanto, não foi desta forma que Ele quis que os homens buscassem a reconciliação Consigo. Ele deu aos apóstolos as chaves do Reino dos céus (cf. Mt 18, 18) e este encargo sagrado. Cabe a nós acolher com humildade as disposições divinas, ao invés de submeter as palavras sagradas ao nosso arbítrio.
É verdade, nem sempre é agradável ter que acusar os pecados a um sacerdote, os católicos não dirigem-se ao confessionário com um “monte de risos”. No entanto, diz a Escritura, “há uma vergonha que conduz ao pecado e uma vergonha que atrai glória e graça” (Eclo 4, 25). Ainda que muitas vezes pareça penoso, é preciso que o cristão vença a sua vergonha e se confesse, pois de outro modo não pode alcançar o perdão dos pecados e a tranquilidade da alma.
Conta-se que um discípulo de Sócrates tinha entrado na casa de uma mulher de má vida. Prestes a sair, mas avistando o mestre, que ali passava, ele tornou a entrar na casa, a fim de não ser notado. Sócrates, porém, tinha-o visto e, aproximando-se da casa, disse: Meu filho, é uma vergonha entrar nesta casa, não, porém, sair dela.
Santo Afonso de Ligório repete a advertência de Sócrates e alerta: “Meu filho, é uma vergonha cometer o pecado; não, porém, libertar-se dele pela confissão”
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Por Equipe Christo Nihil PraeponereFonte: Telegraph

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Papa consagrou o mundo ao Imaculado Coração de Maria

Esta foi a oração com a qual o Papa consagrou o mundo ao Imaculado Coração de Maria

Autor: Bíblia Católica
Papa Francisco e Virgem de Fatima - 13 de outubro de 2013
 VATICANO, 14 Out. 13 / 02:50 pm (ACI/EWTN Noticias).-

Diante de 100 mil pessoas presentes ontem, domingo, na Praça de São Pedro, o Papa Francisco consagrou o mundo ao Imaculado Coração da Virgem Maria. Esta é a oraçãode consagração que rezou o Santo Padre diante da imagem original da Virgem de Fátima que foi levada a Roma do seu santuário em Portugal:
Bem-aventurada Maria Virgem de Fátima,
com renovada gratidão pela tua presença materna
unimos a nossa voz àquela de todas as gerações
que te chamam bem-aventurada.
Celebramos em ti as grandes obras de Deus,
que jamais se cansa de prostrar-se com misericórdia
sobre a humanidade, afligida pelo mal e ferida pelo pecado,
para curá-la e para salvá-la.
Acolhe com benevolência de Mãe
O ato de consagração que hoje fazemos
com confiança, diante desta tua imagem
tão querida a nós.
Estamos certos de que cada um de nós é precioso aos teus olhos
e que nada é a ti estranho de tudo aquilo que habita em nossos corações.
Nos deixamos alcançar pelo teu dulcíssimo olhar
e recebemos o afago consolador do teu sorriso.
Protege a nossa vida entre os teus braços:
abençoa e reforça todo desejo de bem;
reaviva e alimenta a fé;
ampara e ilumina a esperança;
suscita e anima a caridade;
guia todos nós no caminho da santidade.
Ensina-nos o teu mesmo amor de predileção
Pelos pequenos e pelos pobres,
pelos excluídos e os sofredores,
pelos pecadores e os dispersos de coração:
reúne todos sob tua proteção
e os entrega ao teu Filho amado, o Senhor nosso Jesus.
Amém.
 

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Padre, demitido de suas funções por ser maçom


Padre, demitido de suas funções por ser maçom, ‘tenta’ explicar e justificar sua dupla “filiação”

  Autor: Bíblia Católica
Padre Vesin em Roma. Demitido de suas funções por ser maçom.
Padre Vesin em Roma
O padre maçom francês que nesse verão fez uma peregrinação a pé até Roma, em uma tentativa de explicar sua dupla filiação, expressou nessa quinta-feira o seu desapontamento por não ter sido recebido pelo Papa.“Mesmo que não se deva sonhar com um encontro com o Papa Francisco, não tenho o direito a uma resposta?”, questionou, em um e-mail enviado à AFP, o padre Pascal Vesin, demitido das suas funções como pároco em maio pelo Bispo de Annecy (Alpes franceses).
Eu pensei que a minha vinda e minha mensagem portadora de uma questão que está além de mim e que se refere a muitos católicos chamaria a sua atenção”, escreveu ele, considerando que a pena lhe foi imposta é “injustificada”. À agência I.Media, especializada em Vaticano, o padre Vesin admitiu ter sido brevemente recebido por um sub-subsecretário da Congregação para a Doutrina da Fé, que o tratou “como quantidade insignificante”, lembrando a ele a “incompatibilidade” entre os princípios da fé e a Maçonaria.
Em 21 de agosto, depois de uma peregrinação de 39 dias desde Megeve, nos Alpes franceses, até o Vaticano, o padre Vesin chegou a Roma na esperança de que o Vaticano entendesse suas razões e que Franciso suspendesse a sanção. Sacerdote há 17 anos, o Pascal Vesin, 43 anos, pastor da paróquia de St. Anne d’Arly-Montjoie em Megeve é ​​membro ativo do Grande Oriente de França há 13 anos. Apegado à Igreja e ao seu sacerdócio, ele acredita que a Maçonaria evoluiu, levanta questões interessantes e não é mais hostil à religião como era um século atrás. Em maio, o padre havia sido afastado de suas funções, impedido de celebrar e comunicar, devido à sua “participação ativa” em uma loja. Ele continua a ser um padre, “mas sem o direito de exercer” explicou o bispo, acrescentando que a pena pode ser dispensada se ele deixar a Maçonaria.
Sua diocese tinha justificado a punição, explicando que o padre tinha decidido, apesar dos avisos pela liberdade absoluta de consciência, reivindicando sua dupla filiação.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Rosário, uma arma contra as ciladas do demônio


Rosário, uma arma contra as ciladas do demônio 

 Autor: Bíblia Católica 

 
A Igreja celebra neste 7 de outubro a festa de Nossa Senhora do Rosário, recordando a vitória dos cristãos na batalha de Lepanto
Rosário, uma arma contra as ciladas do demônio
Foram várias as ocasiões, ao longo da história da Igreja, em que a assistência providencial da Virgem Maria fez com que os cristãos travassem o bom combate (cf. 2 Tm 4, 7) e guardassem intacto o “precioso depósito” da fé católica (2 Tm 1, 14).
Não se contentando em deixar aos homens o seu digno exemplo de mãe e discípula de Jesus, o Senhor presenteou a Sua Igreja com o dom inestimável do Santo Rosário. No final do século XII, para vencer a influente heresia dos albigenses (de matriz gnóstica, esta heresia chegava a negar a ressurreição de Jesus), São Domingos de Gusmão recorreu ao auxílio de Nossa Senhora. “Insigne pela integridade da doutrina, por exemplos de virtude e pelos seus labores apostólicos”, escreve o Papa Leão XIII, Domingos confiou “não na força das armas, mas sobretudo na daquela oração que ele, por primeiro, introduziu sob o nome do santo Rosário, e que, ou diretamente ou por meio dos seus discípulos, depois divulgou por toda parte”01.
A grandeza desta devoção, já profundamente enraizada no espírito dos católicos de todo o mundo, reside especialmente em sua simplicidade. Nesta “escola de oração” – como a chamou o Papa Francisco, no Angelus deste domingo02 –, os cristãos são chamados a configurar-se de modo mais perfeito a Jesus Cristo, meditando os mistérios de sua vida e haurindo deles a força para perseverar dia a dia na fé.
Era assim que o bem-aventurado João XXIII – cuja canonização se avizinha – ensinava os católicos a rezarem o Santo Terço: “Na oração do rosário, aquilo que conta é o movimento dos lábios em sintonia com a devota meditação de cada mistério”03. Mais do que simplesmente recitar Pai Nossos, Ave Marias e Glórias em uma “monótona sucessão das três orações”04 – o que, em tempos de materialismo e irreligiosidade, já é louvável –, é importante que os cristãos façam sempre alguns momentos de silêncio, a fim de realizar a oração mental, sem a qual é impossível se santificar.
A partir destas lições, não é difícil entender por que os neoprotestantes dentro da Igreja estão totalmente equivocados quando dizem que o Rosário é uma oração excessivamente mariana – ou, no seu dizer, “mariocêntrica”. É claro que as suas críticas são preocupações escrupulosas de quem teme ofender a Jesus honrando Sua santíssima Mãe. No entanto, nem isto justifica que se acoime o Santo Terço de “esquecer” ou “desprezar” Jesus. Basta rezar com o mínimo de diligência o Santo Rosário para perceber que o centro de toda a oração está na contemplação dos mistérios da vida de Jesus, desde a Sua encarnação no seio da Virgem até a Sua gloriosa ascensão aos céus. As Ave Marias são, sobretudo, coroas de rosas que se oferecem a Nossa Senhora, a fim de ornar com a sublimidade da saudação angélica os pilares fundamentais de nossa salvação.
A memória de Nossa Senhora do Rosário, instituída no século XVI pelo Papa São Pio V, é um retrato particularmente notável da força desta simples oração. Foi em Lepanto, no dia 7 de outubro de 1571, que os fiéis combatentes católicos, com a bênção do Santo Padre e a proteção da Virgem das Vitórias, venceram os turcos muçulmanos, que estendiam seu domínio por grande parte da Europa. A vitória rápida se deveu à grande confusão dos otomanos, que ficaram aterrorizados ao vislumbrar, acima dos mastros da esquadria católica, a imagem de uma Senhora de aspecto grandioso e ameaçador.
Assim como triunfou na batalha de Lepanto, a Igreja militante é chamada a recorrer continuamente à Mãe do Rosário, para vencer a guerra mais importante de todas – a que diz respeito à salvação das almas. E, assim, no Céu, todos entoarão a famosa frase que representou aquele grande combate marítimo: Non virtus, non arma, non duces, sed Maria Rosarii victores nos fecit – Nem as tropas, nem as armas, nem os combatentes, mas a Virgem Maria do Rosário é que nos deu a vitória.

Por Equipe Christo Nihil Praeponere

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

A Missa não é um evento social


A Missa não é um evento social, diz o Papa Francisco 

 Autor: Bíblia Católica

A Missa não é um evento social, diz o Papa Francisco

VATICANO, 04 Out. 13 / 12:50 am (ACI/EWTN Noticias).-

Na homilia da Missaque presidiu ontem na Casa Santa Marta onde reside, o Papa Francisco afirmou que a Missa não é um evento social, mas uma festa em que se faz presente Deus e não pode ser “domesticada” pelo hábito.
O Papa afirmou que “toda semana vamos à igreja, ou quando alguém morre vamos ao funeral… e essa memória, muitas vezes, nos aborrece porque não é próxima. É triste, mas a Missa muitas vezes se transforma em um evento social e não estamos próximos da memória da Igreja, que é a presença do Senhor diante de nós”.
O Papa Francisco se inspirou na passagem do Livro do Neemias, na primeira leitura de ontem, para centrar sua homilia no tema da memória. O Povo de Deus, observou, “tinha a memória da Lei, mas era uma memória distante”, aquele dia, por outro lado, “a memória se fez próxima” e “isto toca o coração”. Choravam “de alegria, não de dor”, disse o Santo Padre, “porque tinham a experiência da proximidade da salvação”:
“E isso é importante não somente nos grandes momentos históricos, mas nos momentos da nossa vida: todos temos a memória da salvação, todos. Mas, pergunto-me: esta memória está perto de nós, ou é uma memória um pouco distante, um pouco difusa, um pouco arcaica, um pouco de museu? Pode ir longe… E quando a memória não está próxima, quando não temos esta experiência de proximidade da memória, esta entra em um processo de transformação, e a memória se transforma em uma simples recordação”.
Quando a memória se torna distante, acrescentou o Papa, “transforma-se em lembrança; mas quando se faz próxima, transforma-se em alegria e esta é a alegria do povo”. Isto, disse também, constitui “um princípio da nossa vida cristã”. Quando a memória se faz próxima, reafirmou, “faz duas coisas: aquece o coração e dá alegria”.
“E esta alegria é nossa força. A alegria da memória próxima. Por outro lado, a memória domesticada, que se afasta e se converte em uma simples lembrança, não aquece o coração, não nos dá alegria e não nos dá força. Este encontro com a memória é um evento de salvação, é um encontro com o amor de Deus que fez historia conosco e nos salvou; é um encontro de salvação. E é tão bom ser salvos, que é preciso festejar”.
O Pontífice ressaltou que “quando Deus vem e se aproxima sempre há festa”. E “muitas vezes –constatou– nós os cristãos temos medo de festejar: esta festa simples e fraterna que é um dom da proximidade do Senhor”.
A vida, acrescentou, “nos leva a afastar esta proximidade, e a manter somente a lembrança da salvação, não a memória que está viva”. A Igreja, destacou, tem a “sua memória” que é a “memória da Paixão do Senhor”. “Também conosco, advertiu o Papa, acontece que afastamos esta memória e a transformamos em uma lembrança, em um evento habitual”.


sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Quando Bergoglio derrotou os teólogos da libertação


Quando Bergoglio derrotou os teólogos da libertação, recorda Dom Filippo Santoro

Autor: Bíblia Católica


O então Cardeal Jorge Mario Bergoglio celebra uma Missa durante a V Conferência em Aparecida. Foto: Captura do YouTube

ROMA, 03 Out. 13 / 11:01 am (ACI/EWTN Noticias).- O Arcebispo de Taranto (Itália) que serviu como sacerdote e Bispo no Brasil durante mais de 25 anos, Dom Filippo Santoro, recordou em um artigo publicado no jornal da Conferência Episcopal Italiana “Avvenire” o papel desempenhado pelo então Cardeal Jorge Mario Bergoglio – hoje Papa Francisco – quando derrotou os postulados marxistas da teologia da libertação na Conferência do Episcopado Latino-americano em Aparecida no ano de 2007.
Dom Filippo, antes de ser nomeado Arcebispo de Taranto por Bento XVI em 2011, foi Bispo de Petrópolis, cidade no interior do Estado do Rio de Janeiro, e antes disso Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro no Brasil, país ao que chegou como sacerdote em 1984.
No seu artigo titulado “A libertação que vem do Evangelho”, o Prelado italiano assinalou que “o presidente da comissão para a redação do documento final de Aparecida era o Arcebispo de Buenos Aires, o Cardeal Bergoglio. Com um estilo sapiencial, afirma na introdução do documento de Aparecida: ‘O que nos define não são as circunstâncias dramáticas da vida, nem os desafios da sociedade ou as tarefas que devem empreender, mas acima de tudo o amor recebido do Pai graças a Jesus Cristo pela unção do Espírito Santo’”.
Dom Santoro assegurou que a ambiguidade no discurso da teologia da libertação “está superada na conferência de Aparecida, tanto na estrutura geral do documento, como na presença viva da fé em cada momento de seu desenvolvimento; desde olhar a dura realidade até o julgamento sobre ela e a praxe conseguinte”.
“Trata-se, entretanto, de uma ambiguidade que continua presente, porque o Papa Francisco, em sua recente viagem ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude, no encontro com a presidência do CELAM (Conselho Episcopal Latino-americano)” apresentou “algumas tentações contra o discipulado missionário, falava da ‘ideologização da mensagem evangélica’”.
Nesse encontro, o Papa advertiu aos Bispos latino-americanos contra a tentação do “reducionismo socializante”, o qual disse “é a ideologização mais fácil de descobrir. Em alguns momentos foi muito forte. Trata-se de uma pretensão interpretativa em base a uma hermenêutica segundo as ciências sociais. Abrange os campos mais variados, do liberalismo de mercado até a categorização marxista”.
Dom Filippo recordou que algumas pessoas criticaram o documento final de Aparecida por começar com um hino de louvor a Deus, o que tinha sido expressamente desejado pelo Cardeal Bergoglio.
O Arcebispo italiano assinalou que ao ordenar-se assim, “o esquema do documento valoriza a tradição da teologia e da pastoral latino-americana, mas, ao mesmo tempo, ressalta a perspectiva da fé”.
“Esta, claramente, não estava ausente, mas em certos desenvolvimentos se dava por descontada, ao ter que preocupar-se, sobretudo pela gravidade de uma situação social cheia de conflitos e, sobretudo pelo ‘clamor dos pobres’”, indicou.
Em 24 de julho deste ano, no marco da JMJ do Rio, o Papa Francisco visitou o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida no estado de São Paulo. Ali, ante 200 mil almas, o Santo Padre pronunciou um discurso no qual recordou quão importante é para ele este santuário dedicado à Padroeira do Brasil. Ao despedir-se da multidão, o Santo Padre prometeu voltar em 2017, quando se comemora os 300 anos do encontro da Virgem e 10 anos da V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e o Caribe.



São Francisco de Assis


São Francisco de Assis






Francisco Bernardone nasceu numa rica família na cidade de Assis em 1182. Alegre, jovial, simpático, era mais chegado às festas, ostentando um ar de príncipe que encantava. Mas, mesmo dado às frivolidades dos eventos sociais, manteve em toda a juventude profunda solidariedade com os pobres.

Francisco logo percebeu não ser aquela a vida que almejava. Chegou a lutar numa guerra, mas o coração o chamava à religião. Um dia, despojou-se de todos os bens, até das roupas que usava no momento, entregando-as ao pai revoltado. Passou a dedicar-se aos doentes e aos pobres. Tinha vinte e cinco anos e seu gesto marcou o cristianismo.

A partir daí viveu na mais completa miséria. Fundou em 1209 a Primeira Ordem dos frades franciscanos, fixando residência com seus jovens companheiros numa casa pobre e abandonada. Pregava a humildade total e absoluta e o amor aos pássaros e à natureza. Foi a imagem do Cristo no segundo século da igreja.

Hoje, seu exemplo muito frutificou. Fundador de diversas Ordens, seus seguidores ainda são respeitados e imitados. Franciscanos, capuchinhos, conventuais, terceiros e outros são sempre recebidos com carinho e afeto pelo povo de qualquer parte do mundo.

Morreu 04 de outubro de 1226, com quarenta e quatro anos.
De todos os santos da Igreja, Francisco é certamente um dos mais amados e conhecidos.

Oração de São Francisco 

Senhor, Fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais consolar, que ser consolado;
compreender que ser compreendido; amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna. Amém.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Por que o Papa Francisco não dá a comunhão?

Por que o Papa Francisco não dá a comunhão? 

 

Não sei se todos sabem que, na Igreja Católica, existe uma norma para a distribuição da Eucaristia durante a missa: quando o bispo, os padres e os diáconos estão presentes, quem dá a comunhão ao povo são eles, não os ministros extraordinários. Só ficam isentos quando idosos, doentes e fatigados.

Não sei se todos sabem que, na Igreja Católica, existe uma norma para a distribuição da Eucaristia durante a missa: quando o bispo, os padres e os diáconos estão presentes, quem dá a comunhão ao povo são eles, não os ministros extraordinários. Só ficam isentos quando idosos, doentes e fatigados.


Contudo, desde quando era arcebispo de Buenos Ayres, o Papa Francisco age diferente: deixa essa tarefa para outros ministros. Não são poucas as pessoas que lhe perguntam os motivos... A resposta está em seu livro "Sobre o Céu e a Terra".

"Davi foi adultero e autor intelectual de um assassinato. Apesar disso, nós o veneramos como santo porque teve coragem de reconhecer o seu pecado. Humilhou-se perante Deus. As pessoas podem fazer grandes bobagens, mas, também, podem se arrepender, mudar de vida e reparar o que fizeram.

Entre os fiéis, há alguns que matam não só intelectualmente ou fisicamente, mas também indiretamente, pelo mau uso do dinheiro, pagando salários injustos. Talvez façam parte de sociedades beneficentes, mas não pagam a seus funcionários o que lhes é devido, ou os contratam 'por fora'.

Conhecemos o currículo de alguns deles; passam por católicos, mas têm atitudes imorais, das quais não se arrependem. É por isso que, em certas situações, eu não dou a comunhão. Fico sentado, e os assistentes a distribuem. Não quero que essas pessoas se aproximem de mim para fazer fotografias.

De per si, seria possível negar a comunhão a um pecador público que não se arrepende, mas é muito difícil comprovar essas coisas. Receber a comunhão significa receber o corpo do Senhor, com a consciência de que formamos uma comunidade. Mas, se alguém, ao invés de unir o povo de Deus, ceifa a vida dos irmãos, não pode comungar: seria uma contradição total. 

Tais casos de hipocrisia espiritual acontecem com muitas pessoas que se abrigam na Igreja e não vivem segundo a justiça que Deus quer. Não demonstram nenhum arrependimento. Vulgarmente dizemos que levam uma vida dupla".

Quem ajudou o cardeal Jorge Bergoglio e agora Papa Francisco a tomar e a manter essa atitude foi a foto que, em 1987, circulou pelo mundo, revelando que o Papa João Paulo II, em sua visita ao Chile, dera a comunhão ao ditador Augusto Pinochet...

Mas, como ele próprio se pergunta, pode-se recusar a hóstia a uma pessoa que se aproxima para comungar? E caso se possa, convém fazê-lo? Em tempos não muito remotos, havia padres que, com muita facilidade, a negavam não apenas a bêbados, maltrapilhos e doidos, mas também a "pecadores públicos" e a mulheres com trajes inadequados.

Na prática, quem é que poderia ou deveria receber a comunhão? De per si, a resposta é simples: quem adere à fé da Igreja Católica; quem assume a sua doutrina; quem se esforça por viver o Evangelho, inclusive nas páginas que lhe parecem difíceis. Assim sendo, se o amasiado não pode comungar, poderá fazê-lo o adúltero, o ladrão, o corrupto? Poderá, se ele se arrepender de seus pecados e perseverar num processo de conversão. Caso contrário, receber a hóstia nada significa. Pior ainda: faz mais mal do que bem.

Para São Paulo, só entra em comunhão com o corpo e sangue de Cristo quem assume o compromisso de construir a comunhão com os irmãos: "Pelas divisões que há entre vós, vossas celebrações trazem mais prejuízos do que benefícios. De fato, quando vos reunis, não participais da Ceia do Senhor, porque a vossa preocupação é consumir a própria ceia. E, enquanto um passa fome, o outro se embriaga. Cada um examine a si mesmo antes de comer deste pão e beber deste cálice. Quem come e bebe sem discernir o Corpo do Senhor, come e bebe a própria condenação. Eis por que entre vós há tantos fracos, tantos doentes e tantos mortos!" (1Cor 11,17-18.20-21.28-30).

"Fracos, doentes e mortos", apesar de comungarem seguidamente. É o pecado de alguns cristãos de Corinto e de hoje: muitas "comunhões" e pouca comunhão! Não é suficiente receber a hóstia para estar com Jesus: é preciso acolhê-lo também no irmão. A fé é unitária: não pode ser assumida em parcelas ou prestações...

Dom Redovino Rizzardo
Colunista do Portal Ecclesia.
Bispo de Dourados (MS). Realizou seus estudos no Seminário São Carlos, Guaporé (RS), da Congregação dos Missionários de São Carlos, e os completou na Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, da Pontifícia Universidade Católica.

Da redação do Portal Ecclesia
 
 
 
 

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Criatividade na Liturgia

“A criatividade nunca esteve presente na Liturgia cristã” – Dom Henrique Soares da Costa

Fonte: Salvem a Liturgia
Por Dom Henrique Soares da Costa
Criatividade. Este conceito nunca esteve presente na Liturgia cristã. É-lhe totalmente estranho!
Na antiguidade mais primitiva, não havia ainda textos litúrgicos formados. É natural, é claro: a Igreja não nascera feita! Fundada pelo Cristo-Deus, foi plasmada pelo Seu Santo Espírito, conforme Sua própria promessa.
Mesmo não havendo ainda textos fixos para o rito liturgico, havia, no entanto, esquemas fixos, que os ministros sagrados deveriam seguir à risca. Portanto, cada ministro, tanto quanto pudesse, uns mais, outros, menos, compunham as orações. Em geral, escreviam-nas antes. Mas, dentro de um esquema fixo. A palavra chave nunca foi criatividade, mas fidelidade à Regra de Fé da Igreja e à lex orandi, isto é, à norma de oração da Igreja.
Logo cedo, os primeiros formulários litúrgicos foram sendo colocados por escrito e fixados. Finalmente, no século IV, com a liberdade de culto concedida aos cristãos, surgiram os grandes textos litúrgicos no Oriente, como a estupenda liturgia de São João Crisóstomo, e do Ocidente (pense-se na antiquissíma Tradição Apostólica de Hipólito de Roma). No Ocidente, a formação dos grandes textos foi mais complexa por vários motivos históricos e culturais. Em todo caso, no séculos VI e VII já se tinham os grandes formulários litúrgicos e a soleníssima Missa Estacional romana, que influenciaria toda a liturgia da Missa da Igreja latina (a Igreja do Ocidente, da qual o Bispo de Roma é o Patriarca, além de Papa de toda a Igreja do Oriente e Ocidente).
Em toda esta complexa e rica evolução histórica nunca se teve em mira a criatividade, mas a ortodoxia. Aliás, a palavra ortodoxia significa reta fé (reta opinião) e também reto louvor, reta glorificação de Deus! Assim, na Celebração litúrgica, o importante, a finalidade é o reto louvor ao Senhor Deus, exprimindo a reta fé pelos ritos sagrados que tornam autuantes na vida de cada crente e de toda a Igreja a salvação celebrada. A criatividade como ideal, objetivo e valor em si simplesmente não faz parte da realidade litúrgica, ao menos não nos vinte e um séculos de história da Igreja do Ocidente e do Oriente. Sendo assim, cedo ou tarde, com a graça de Deus, a ideologia da criatividade litúrgica desaparecerá do horizonte da Igreja, pois não faz parte do genuíno sentir eclesial. É questão de tempo…
Para fins de ilustração, trago alguns exemplos que exemplificam o problema da criatividade e como ela termina por retirar o culto a Deus do centro da Liturgia:

“Missa Mágica”

“Missa fantoche”